Entre janeiro e maio deste ano, o Rio Grande do Norte registrou 46 notificações de casos suspeitos de meningite. Destes, 10 casos da forma considerada mais grave da doença (a meningocócica) foram confirmados - dos
A preocupação com a doença veio à tona após a morte de um estudante universitário neste último final de semana, em Natal. O jovem era aluno do curso do Bacharelado de Ciências e Tecnologia (BCT) da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da UFRN e foi vítima de meningococcemia, que é a forma mais grave de infecção pela Neisseria meningitides (meningococo).
De acordo com Stella Leal, subcoordenadora de vigilância epidemiológica, apesar da ocorrência dos quatro óbitos, a situação não pode ser caracterizada como surto ou qualquer outro evento que possa representar perigo, “pois esses registros encontram-se em número e comportamento semelhante ao observado em anos anteriores no Rio Grande do Norte”, afirma. Em 2013, de janeiro a dezembro, foram confirmados pela Sesap 96 casos de meningite, com 13 mortes.
A subcoordenadora de vigilância epidemiológica lembra que, devido a meningite ser uma doença recorrente, a população tem sempre que estar atenta aos seus sintomas, que são febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômito, rigidez da nuca, prostração (moleza do corpo), confusão mental e, em alguns casos, delírio e coma. “É preciso atenção aos sintomas, porque quanto mais rápido for o diagnóstico mais tempo o médico tem para introduzir o tratamento. Porém, quando não tratada a tempo, pode causar sequelas e até levar a óbito”, ressaltou Stella Leal.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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