terça-feira, maio 27, 2014

MH370 provavelmente ficou sem combustível, aponta último relatório

Uma análise do contato final entre o voo MH370 da Malaysia Airlines e o satélite da empresa britânica Inmarsat aponta que a aeronave, desaparecida desde 8 de março,
estava provavelmente em trajetória descendente depois de ter ficado sem combustível, afirmaram investigadores de acidentes aéreos australianos ao jornal "Wall Street Journal".

Nesta terça-feira (27), o departamento de aviação civil da Malásia e a Inmarsat divulgaram os dados usados para determinar a trajetória do voo, após um acúmulo de pedidos de familiares das vítimas por maior transparência.

O documento, de 47 páginas, reúne os dados recolhidos por satélite do voo MH370 das 13h06m43s (horário de Brasília, 00h06m43s na hora local da da Malásia) às 20h15m01s (de Brasília) quando foi registrado o último contato.

Os investigadores mantêm a crença de que o avião tenha caído em um trecho remoto do oceano Índico, a uma distância de 25 milhas náuticas a partir do último contato com os satélites, apesar de as buscas por ar, por terra e também submarinas terem se mostrado infrutíferas. 

O Escritório de Segurança do Transporte da Austrália afirmou que suas conclusões sobre a possível localização do avião se baseiam em quanto tempo levou para o avião cair, somado a uma margem de erro de 5 milhas náuticas em relação à comunicação com o satélite.

De acordo com o relatório, o último contato não coincidiu com as transmissões anteriores, ocorridas a cada hora. Isso é provavelmente devido a fato de os sistemas terem sido reiniciados quando o avião ficou desabastecido, informou o escritório australiano. 

Na próxima semana, autoridades devem abrir um concurso público para que empresas privadas passem a operar as buscas pelo avião. Até agora, não foram encontrados nem destroços nem as caixas-pretas. 

O Boeing 777 com 239 pessoas, entre passageiros e tripulantes, desapareceu em 8 de março enquanto ia de Kuala Lumpur a Pequim. A aeronave desapareceu das telas de controle de radar 40 minutos depois da decolagem.

Reprodução Cidade News Itaú via Uol

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