O presidente da Associação dos Militares Estaduais da Paraíba (AMEP), cabo Sérgio Rafael, repudiou com veemência a falta de apoio aos policiais deste estado, 
Sérgio citou os três últimos casos recentes na Paraíba. No primeiro deles, em Campina Grande, o soldado Nascimento foi baleado durante um assalto e ficou paraplégico em consequência dos tiros que sofreu. “Ele estava de folga, mas foi reconhecido como policial por causa da sua arma. Foi por isso que os bandidos atiraram nele”, disse Sérgio Rafael.
Uma semana depois, o cabo Valrmir, lotado no 1º Batalhão, em João Pessoa, por sorte não foi executado. Imagens de circuito de segurança flagraram quando o garupa de uma moto atira várias vezes contra o militar, que conseguiu correr, mas ainda foi alvejado no pé.
“Agora estamos com o soldado Jefferson de Souza internado na UTI do Hospital de Traumas de João Pessoa, depois que foi baleado na cabeça durante um assalto na última quinta-feira. Onde iremos parar? Sabem por que isso está acontecendo? Porque os bandidos perderam o medo da polícia. Pois se um policial matar um bandido, ele tem sua arma apreendida, perde quase metade do salário enquanto estiver respondendo ao processo e não pode ser promovido nesse período. É por isso que a polícia está de mãos atadas!”, protestou o presidente da AMEP.
Segundo ele, o governo do estado deveria dar mais apoio aos profissionais de segurança pública, ao invés de adotar meios de punir os policiais, o que é prejudicial não apenas para quem veste a farda da polícia, mas também para a sociedade.
“Um policial que mata um bandido deve ser é promovido. Está na hora de o secretário de segurança pública autorizar os nossos policiais a fazerem o que deve ser feito. Quem atira contra policiais tem que ser fuzilado! Cidadão deve ser tratado com dignidade e respeito, mas bandido tem que ter o tratamento que merece!”, disparou Sérgio Rafael.
Reprodução Cidade News Itaú via Jair Sampaio
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