quarta-feira, novembro 13, 2013

Fim de ano eleva otimismo dos pequenos negócios no Rio Grande do Norte

A proximidade do ciclo natalino influenciou diretamente no otimismo do empresariado potiguar, que atingiu patamares elevados em novembro. O Índice de Confiança
dos Pequenos Negócios (ICPN) manteve tendência de alta e alcançou 125 pontos no Rio Grande do Norte, ficando quatro pontos acima da média nacional e igualando-se à média do Nordeste. 
O indicador reflete o sentimento dos proprietários de empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões, o que representa aproximadamente 95% dos negócios do Estado. Na região, otimismo potiguar foi o quarto maior, atrás apenas de Pernambuco (129), Alagoas (126) e Maranhão (126).
O ICNP é medido mensalmente pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e divulgado com base em informações apuradas no mês anterior. O indicador varia em uma escala que vai de 0 a 200. Acima de cem, o indicador revela tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. O objetivo da pesquisa é medir o impacto da conjuntura econômica nos pequenos negócios e as expectativas dos empresários.
De acordo com o diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, o índice alcançando 125 pontos no Estado, demonstra o quanto os pequenos negócios ficam mais confiantes com a proximidade dos festejos de fim ano, época de boas vendas para o comércio e de bom desempenho em todos os setores da economia. "Estamos vindo de uma tendência de alta crescente. Em agosto, alcançamos 118 pontos. No mês seguinte, a confiança saltou para 121 pontos e agora 125", analisa o superintendente.
A confiança se expressa principalmente na possibilidade de incremento no faturamento. 81% dos donos de empresas de pequeno porte no Rio Grande do Norte esperam aumentar as receitas até dezembro, enquanto 15% acreditam que vão manter o faturamento no trimestre e apenas 4% preveem queda. 
O otimismo, no entanto, não é menos significativo quando o assunto é contratação. Apesar de o período ser típico das contratações temporárias devido ao aquecimento do comércio, o ICPN mostra que 75% dos empresários devem manter o quadro de funcionários até dezembro. Mas 23% planejam contratar mais empregados e apenas 2% falam em demissões no último trimestre do ano.
Pelo sexto mês consecutivo, a construção civil brasileira (124 pontos) foi destaque no estudo registrando o maior índice. A indústria sofreu queda de dois pontos em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, todos os setores registraram queda no ICPN, sendo serviços e comércios com -4 e -3 pontos respectivamente. Essa retração foi influenciada principalmente pelo resultado pior no faturamento no intervalo entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2012. O levantamento não analisa o desempenho por setor nos estados, apenas a conjuntura nacional.
O levantamento abrange uma amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores - Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, entre Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões). 
As entrevistas foram realizadas em outubro de 2013 e apresentam o nível de atividade de setembro de 2013 (ISA), as Expectativas (ISE) para os próximos três meses (outubro, novembro e dezembro). No Rio Grande do Norte, foram ouvidos 200 empresários. A margem de erro nacional é de dois pontos percentuais e sete pontos percentuais nos dados estaduais.

Reprodução Cidade News Itaú

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