quarta-feira, novembro 13, 2013

Ciclista morto no Paraná usou retorno ilegal em rodovia, diz polícia

Ciclista Eduardo dos Santos Euzébio, 18, morreu nesta quarta-feira após ter sido atingido por um carroO ciclista Eduardo dos Santos Euzébio, 18, morto nesta quarta-feira, foi atingido por um carro enquanto fazia uma conversão
proibida na rodovia BR-277, que liga Curitiba a Paranaguá. Ele desviou de um caminhão na faixa da direita, mas foi atingido por um automóvel Renault Clio que trafegava na esquerda.

O acidente aconteceu por volta de 10h desta quarta-feira. Euzébio fraturou o braço e teve perfuração no pulmão. Encaminhado ao hospital, o ciclista morreu às 12h45.

"Ele era um guri de personalidade, de bom temperamento e com educação. Não tinha problema nenhum e nunca teve um desvio de conduta", disse Gustavo Freitas, o Maninho, que foi técnico do ciclista nos últimos cinco anos.

Catarinense e filho de pais separados, Euzébio vivia no Paraná com o pai, que sempre foi apaixonado por ciclismo. Por influência do progenitor, ele colecionou títulos nacionais em categorias amadoras. Neste ano, o ciclista obteve duas medalhas no Campeonato Brasileiro júnior de pista.

Ele treinava na equipe Hidrorepell Tintas / FME / Bike Point, que tem cerca de 70 atletas, e tinha um plano concreto para migrar ao profissionalismo.

"Era uma fera na pista. Uma referência nacional. Como no atletismo, o ciclismo tem velocistas e fundistas. O Eduardo era um meio-fundista, e o Brasil tem poucos meio-fundistas. Ele ia se dar muito bem", opinou Freitas.

O acidente desta quarta-feira aconteceu no quilômetro 49 da BR-277, perto da divisa entre São José dos Pinhais e Borretes. O local é um retorno apenas para veículos operacionais – viaturas policiais e ambulâncias, por exemplo.

A BR-277 costuma atrair muitos ciclistas de alto rendimento porque tem um trecho de serra com quase 20 quilômetros de extensão. Euzébio foi atingido quando tentava fazer um retorno para voltar a Curitiba.

Apesar de a maior parte da rodovia ser duplicada, o trecho em que Euzébio sofreu o acidente não tem acostamento ou muro de concreto separando as duas mãos.

Reprodução Cidade News Itaú

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