quarta-feira, novembro 13, 2013

Delegado Renato Oliveira pede apoio do Deicor para investigar bando que explodiu banco de Apodi

O delegado Renato Oliveira, de Apodi, pediu ao secretário de Segurança Aldair Rocha, do RN, o apoio da Divisão de Investigação do
Crime Organização (DEICOR), de Natal, para investigar e prender os autores do assalto ao Banco do Brasil de Apodi, distante 72 km de Mossoró, com uso de explosivos e enfrentamento a força policial na madrugada desta terça-feira, 12.

A quadrilha usando armas de guerra como fuzis de fabricação russa e também americana, invadiu a cidade em cinco ou seis veículos potentes e explodiram o Banco do Brasil, deixando a estrutura totalmente comprometida. “A intensidade da explosão foi tão grande que o muro da casa em frente desabou”, conta o delegado Renato Oliveira.

Durante a troca de tiros, o delegado Renato Oliveira disse que cerca de dez casas foram alvejadas. Teve uma que a bala passou há 90 centímetros de onde estava um recém-nascido. Em outra residência, um idoso passou mal durante a correria para deitarem no chão. “A casa que tivesse com a luz acessa, eles metralhavam”, conta Moesio Marinho.

O Policial militar José Gurgel Pinto, que estava de folga e foi ajudar os companheiros na troca de tiros, sofreu três tiros nas pernas e está internado no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, precisando de sangue Fator RH A+ para fazer cirurgia. A quadrilha fugiu na direção de Pau dos Ferros, pela BR 405, levando todo o dinheiro do cofre principal da agência.

Ainda Renato Oliveira, o bando aparenta ser o mesmo que atacou as cidades de Morada Nova e Aracati, no Estado do Ceará, há poucos meses. A quantidade de homens e o grande poder de fogo caracteriza bem a quadrilha. “Usam fuzis de guerra e veículos pontentes contra policiais militares que são em menor número e sem estrutura adequada de combate em área urbana”, acrescenta Renato Oliveira.

A quadrilha conseguiu explodir o cofre principal e roubar tudo da agência do Banco do Brasil de Apodi, que segundo o gerente Robson Leite, a superintendência vai precisar de pelo menos 3 ou 4 meses para abrir a agência novamente. O valor roubado não foi informado. “Na fuga, a quadrilha abandonou uma Pajero de cor chumbo, mas que está envelopada com adesivos brancos”, acrescenta Renato Oliveira.

Para investigar o caso, o delegado Renato Oliveira disse que pediu ajuda a Deicor, de Natal. “Tenho poucos policiais e poucas ferramentas de trabalho para investigar um caso complexo e com caráter interestadual como este, Cezar Alves. Acredito que o delegado geral vai designar o Deicor para atuar neste caso”, finaliza o delegado Renato Oliveira.

Reprodução Cidade News Itaú

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