segunda-feira, outubro 21, 2013

Incêndios da Austrália já causam danos no valor de US$ 90 milhões

Moradora observa destroços de sua casa, que foi queimada por incêndio, no subúrbio de Winmalee, a 70 quilômetros de Sydney (Austrália)
Os incêndios florestais que atingem desde quinta-feira passada (17) o Estado australiano de Nova Gales do Sul causaram danos que superam os US$ 90 milhões (R$ 195 milhões), segundo informou nesta segunda-feira (21) o Conselho de Seguradoras da Austrália.

Mais de 200 casas foram arrasadas pelas chamas no oeste de Sydney, a maior parte na cidade de Springwood, situada na área turística de Blue Mountains, e foram apresentadas às seguradoras cerca de 855 reivindicações por danos em casas, negócios e veículos, segundo a agência local "Agência Australiana de Imprensa" ("AAP").

Os inspetores ainda não puderam ter acesso a todas as áreas atingidas, por isso que se estima que os estragos dos incêndios florestais sejam maiores, declarou um porta-voz do Conselho de Seguradoras da Austrália à "AAP".

Os bombeiros trabalharam durante a noite na construção de barreiras de contenção para tentar evitar que os focos de incêndio que está ativo em Springwood, Mount Victoria e Lithgow, na região de Blue Mountains, se unam em uma única frente.

Os meteorologistas preveem para esta segunda temperaturas de mais de 30 graus e ventos de 100 km/h, o que pode avivar as chamas e unir os três focos que ardem em Blue Mountains, e ameaçar a região de Hawkesbury, a noroeste de Sydney.

O presidente do Governo de Nova Gales do Sul, Barry O'Farrell, declarou no domingo (20) estado de emergência em toda sua jurisdição, onde ardem cerca de 50 incêndios, 15 deles sem controle e enfrenta a pior crise deste tipo nos últimos 45 anos.

Vários voos sofreram atrasos nos aeroportos de Sydney por consequência da baixa visibilidade provocada pela densa nuvem de fumaça procedente dos focos ativos nas Blue Mountains.

A poluição do ar atingiu na cidade de Campbelltown, ao sul de Sydney, os 2.500 pontos, enquanto em vários pontos de Sydney foi superado o nível 100 que, segundo os padrões internacionais, se considera ar de baixa qualidade, segundo o Escritório do Meio Ambiente de Nova Gales do Sul.

Reprodução Cidade News Itaú

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