A seca no Alto Oeste vem impactando a vida da região, interferindo na economia e no desenvolvimento. Quando não há chuva suficiente para repor os mananciais que abastecem estas cidades, o volume de água disponível nos reservatórios declina, por vários fatores, como o consumo diário e a evaporação natural devido ao clima da região.
Para continuar a prestar o serviço de abastecimento, especificamente à população de Pau dos Ferros - que há mais de um ano convive com uma diminuição das precipitações -, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) adota medidas como novas formas de tratamento da água, para possibilitar o uso da água já existente.
De acordo com a companhia, há uma modificação constante no sistema de tratamento da água. Segundo o engenheiro responsável pela Estação de Tratamento de Água de Pau dos Ferros, Anderson Araújo, "a população já pode observar uma sensível melhoria na água. Mas, com a continuação da seca, é possível que estas mudanças não perdurem". Araújo explica que, "a medida em que há uma diminuição do volume do manancial, a água bruta altera as suas características e chega às estações de tratamento com alterações".
A Caern afirma que não necessariamente o líquido está inadequado para o consumo, mas é preciso um tratamento diferenciado para se aproximar aos níveis de sabor, cheiro e cor que a população está acostumada. Quanto mais profunda for a captação, mais provável que a água bruta altere as características. Por isso, há um parâmetro máximo de uso do reservatório, ou seja, quando ele chega a 10% de sua capacidade total, chega-se à situação de colapso.
Enquanto espera a chuva, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e a Caern viabilizam, junto ao Ministério da Integração Nacional, melhorias emergenciais para a solução do problema, dentre elas a construção de uma adutora de engate rápido.
Reprodução Cidade News Itaú via RG News
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