quinta-feira, agosto 01, 2013

'Foi premeditado', diz pai sobre a filha morta dentro de apartamento no RN

Pais de mulher encontrada morta em apartamento no RN pedem justiça. (Foto: Igor Jácome/G1)
A família de Clara Rubianny Ferreira, de 26 anos, encontrada morta dentro de um apartamento no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal, acredita que o crime foi premeditado. “Segundo os delegados, ele [o suspeito] é frio e calculista”, afirma o pai dela. O comerciante aposentado José Ferreira da Silva, de 68 anos, conversou com o G1 nesta quarta-feira (30) quando esteve em Natal com sua outra filha para acompanhar as investigações e recolher os pertences de Clara, que estavam no apartamento onde morava. O corpo da jovem foi encontrado no dia 22 de julho.
O empresário paulista Eugênio Becegato Júnior, dono do apartamento em que a vítima foi encontrada, foi preso na Bahia um dia após o corpo da jovem ser encontrado e está preso como principal suspeito do crime. Segundo a delegada Karen Lopes, que investiga o caso, o suspeito disse que só irá se pronunciar após a emissão do laudo cadavérico de Clara.
Para José Ferreira, o empresário planejou o assassinato. “Ele tinha os sacos plásticos e toda a estratégia para tentar se livrar do corpo. Ainda fugiu. Foi um crime muito bárbaro. Nós queremos justiça”, afirmou.

Clara Rubianny Ferreira tinha 26 anos e era natural de Caruaru (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)O pai nega a versão divulgada de que sua filha seria garota de programa. “Ela não era. Não precisava disso. Era uma menina culta”, disse. Segundo ele, ela estudou durante dez anos nos Estados Unidos. Lá, a jovem trabalhou em uma empresa de informática. No Brasil, auxiliou o pai nos negócios da família, na área de confecções, em Caruaru, em Pernambuco. “Ela era uma menina muito bem preparada. Falava inglês e espanhol fluentemente”, diz.
Clara tinha um filho de oito anos, que nasceu nos EUA e mora no exterior com seus familiares. Ela estava no Brasil há cinco anos e pretendia voltar para a América do Norte. “Ela era uma menina muito bem preparada. Estudou lá, falava inglês e espanhol fluentemente”, contou o pai.
José Ferreira não sabia se sua filha usava drogas. “Ela nunca foi disso. A gente cuida, mas não tem como saber”, afirmou.

Reprodução Cidade News Itaú

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