O governo da Bolívia anunciou nesta terça-feira que a Itália também fechou seu espaço aéreo para o avião do presidente Evo Morales, se juntando à França e Portugal, que de acordo com o país andino tomaram esta medida por "suspeitas infundadas" de que o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, estivesse a bordo da aeronave.
Segundo a agência estatal "ABI", o ministro da Defesa boliviano, Rubén Saavedra, denunciou em Viena - onde o avião presidencial fez um pouso emergencial - que a Itália também negou a entrada da aeronave em seu espaço aéreo.
"Queremos denunciar que ocorreu uma nova agressão contra a Bolívia e seu povo. Há aproximadamente 15 minutos a torre de controle do aeroporto de Viena nos informou que os governos da Itália e de Portugal proibiram nossa passagem pelo espaço aéreo de seus países", disse Saavedra.
O ministro acrescentou que isto evidência "com maior clareza a atitude de sabotagem e de complô" do governo dos Estados Unidos, que utiliza a governos europeus para impedir que Morales cumpra com seu itinerário de voo.
O avião do presidente boliviano retornava a La Paz após sair de Moscou, onde Morales assistiu ao Fórum de Países Exportadores de Gás, e fez um pouso forçado em Viena depois que França e Portugal negaram passagem pelo espaço aéreo.
Reprodução Cidade News Itaú
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