quarta-feira, maio 15, 2013

Tcheco procurado pela Interpol é preso em Alagoas, diz Polícia Federal


Segundo as investigações, casal estava no Brasil há 10 meses e tentava fugir para a Itália. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)Segundo as investigações, casal estava no Brasil
há 10 meses e tentava fugir para a Itália.
(Foto: Divulgação/Polícia Federal)
A Polícia Federal em Alagoas divulgou, na tarde desta quarta-feira (15), a prisão de um homem da República Tcheca por falsidade ideológica. De acordo com o Delegado Gustavo Gatto, Petr Falta, de aproximadamente 40 anos, é procurado pela Interpol e usava um documento falso com uma identidade brasileira.
Ele foi preso a caminho do Recife, na última quinta-feira (9), ao ser parado em uma blitz da Polícia Militar, com a amante de mesma nacionalidade, Iveta Lukuvkova, o policial civil Valdicio Ferreira de Oliveira e um amigo identificado como José Nilson Pereira do Nascinemento.
O delegado da Polícia Federal informou que, até agora, nenhum advogado se apresentou para defender o casal estrangeiro. "Falta fugiu para o Brasil há cerca de 10 meses, deixando a família na República Tcheca, após aplicar um golpe milionário de cerca de 10 milhões de euros no país de origem" contou Gatto. De acordo com as investigações, ele teria vindo para o Brasil com a amante, Iveta, que tem pouco mais de 20 anos.

Documentos comprovam que casal é da República Tcheca (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Em Alagoas, segundo Gatto, com a ajuda do policial civil, o casal estrangeiro conseguiu identidades falsas com os nomes de José Afonso da Silva e Daniele Cintia de Oliveira Lins. Durante a blitz, os policiais militares estranharam o fato de os dois “brasileiros” possuírem sotaque estrangeiro e acionaram a Polícia Federal.

"Quando eles chegaram aqui na Polícia Federal nós os interrogamos e eles assumiram que as identidades eram falsas. Com o nome verdadeiro deles, descobrimos que Falt é procurado pela Interpol", explicou o delegado.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, os suspeitos assumiram o crime de falsidade ideológica e foram encaminhados para o sistema prisional de Alagoas. Os estrangeiros ficam sob tutela da Justiça e aguardam a decisão sobre responder pelos crimes dos quais são acusados aqui ou no país de origem.
O delegado da PF informou que, segundo as investigações, eles pretendiam conseguir passaportes falsos no Recife para fugir para a Itália. A polícia investiga se alguém estaria dando cobertura ao grupo na capital pernambucana.

Reprodução Cidade News Itaú

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