quarta-feira, maio 15, 2013

Confirmadas mais três mortes por gripe H1N1 na Baixada Santista (SP)


Mais três mortes por gripe A (H1N1) foram confirmadas, na terça-feira (14), por prefeituras da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Todas ocorreram neste mês. Em São Vicente, a 86 km de São Paulo, duas pessoas faleceram. Em Cubatão, a 56 km de São Paulo, uma adolescente de 15 anos não resistiu a complicações da doença e morreu no dia 6. Desde o início do ano, cinco pessoas morreram pela gripe na região.

No final de abril, já haviam sido registradas as mortes de um bebê de 1 ano, residente em São Vicente e internado na Santa Casa de Santos, a 72 km de São Paulo; e de uma jovem de 19 anos, grávida de sete meses e submetida a uma cesariana de emergência, que morava em Guarujá, a 86 km de São Paulo, e morreu no Hospital Ana Costa, em Santos.

A assessoria de imprensa da prefeitura de São Vicente não informou as idades e os locais de residência dos mortos. Em Cubatão, a jovem morava na Vila Esperança, bairro periférico da cidade. Ela estava internada na UTI (unidade de terapia intensiva) do Hospital Municipal Dr. Luiz de Camargo da Fonseca e Silva.

A prefeitura de Cubatão salientou que, na declaração emitida pelo SVO (Serviço de Verificação de Óbito), consta que a adolescente morreu por "causa cardíaca", que, para a administração, "pode ter sido agravada pela obesidade". A cidade teve outros cinco casos de gripe A, e um paciente, de 55 anos, está internado em condição estável no Hospital Municipal.

Em São Vicente, a prefeitura informa esperar pela confirmação ou pelo descarte de quatro casos suspeitos sob análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Vacinação e higiene

A campanha de vacinação contra gripe foi prorrogada até sexta-feira (17) em todo o Estado de São Paulo, onde se esperam imunizar cerca de 7 milhões de habitantes. Entre os que se pretendem proteger, estão idosos com idade a partir de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores da saúde e doentes crônicos.

Em Santos, onde estão confirmados quatro casos de gripe A e dois desses doentes seguem internados, a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde do município, Carolina Ozawa, adverte para a necessidade de imunização. "Já temos casos de gripe, e o inverno ainda nem chegou. A vacinação será importante para que a doença não se espalhe".

A existência de doenças anteriores pode agravar os sintomas da gripe A. Isso, porém, não se aplica à dengue –cujo número acumulado de casos bateu recorde nesta semana em Santos–, segundo o médico infectologista Marcos Caseiro. "Não há dados de que quem teve dengue sofra risco maior [de pegar gripe A]. O que se sabe é que o H1N1 tem grupos populacionais de risco e, por isso, é importante a vacinação".

A secretaria municipal de Saúde recomenda também, como medidas preventivas, manter as mãos limpas, arejar ambientes, evitar locais fechados com aglomeração de público e ficar em casa por uma semana, no caso de haver sintomas de gripe. "O perigo de transmissão acontece até o quinto dia do início dos sintomas". 

Reprodução Cidade News Itaú

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