segunda-feira, abril 15, 2013

TJ manda para casa grávida presa na operação Máscara Negra, no RN


Juíza Ada Galvão também indeferiu quatro pedidos de Habeas Corpus de outros suspeitos. Foto: Humberto Sales/NJ
A secretária de Turismo de Guamaré, presa na operação Máscara Negra, teve sua prisão convertida em domiciliar na manhã desta segunda-feira (15), por estar grávida de sete meses. A juíza convocada do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Ada Galvão, determinou que a mulher "seja recolhida ao domicílio e de lá se ausentar somente mediante autorização judicial". A magistrada indeferiu outros quatro pedidos de habeas corpus de suspeitos de participação em um esquema de contratação fraudulenta de shows musicais nos municípios de Macau e Guamaré.
As decisões se deram durante o plantão judicial do final de semana.

A defesa do suspeito Clodualdo Bahia também ingressou com um pedido de soltura, mas a magistrada considerou que o teor do pedido expresso pelo advogado não se enquadra em matéria de plantão judicial. O processo foi distribuído para a desembargadora Zeneide Bezerra.
Prisões prorrogadas

Na sexta-feira (12), a juíza Cristiany Vasconcelos, da Comarca de Macau, acatou pedido do Ministério Público e prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de 11 investigados na Operação Máscara Negra.

Em seu pedido, o Ministério Público argumentou que a medida continua sendo imprescindível para a continuidade e aprofundamento das investigações, “tendo em vista que nem todos os malotes decorrentes das buscas e apreensões foram remetidos e analisados pelo órgão ministerial”.

O órgão ministerial afirma que os investigados, quanto interrogados, não têm cooperado com as investigações “dando respostas desconexas e evasivas, denotando a coesão da quadrilha para tentar impedir o total descortinamento do modus operandi das contratações fraudulentas e desvios de recursos”.

Segundo os autos, desde o início da operação diversos empresários, cujas empresas foram alvos de busca e apreensão, têm se apresentado de forma voluntária para prestar esclarecimentos e informações relevantes para as investigações, de modo que a liberdade dos investigados pode vir a impedir ou a influenciar na colheita dessa prova.

Reprodução Cidade News Itaú

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