A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (19) que abriu um inquérito para investigar o funcionário da Caixa Econômica Federal que teve sua casa furtada em Ceilândia, no Distrito Federal, no final de março. Os ladrões foram presos e com eles encontrados R$ 164 mil em dinheiro furtados da residência.
Segundo a polícia, o homem teria dito na época que o dinheiro era um "extra" que recebia para agilizar processos de aquisição da casa própria. De acordo com a PF, a investigação vai apurar se o homem agia sozinho e se a renda dele é compatível com a movimentação financeira. A polícia não revelou o nome do funcionário.
Os sigilos bancários e telefônicos do bancário também poderão ser quebrados. A polícia tem 30 dias, que podem ser prorrogados, para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público. O dinheiro recuperado com os ladrões foi depositado em uma conta judicial.
A Caixa informou no início de abril que ia apurar se o homem era mesmo funcionário da instituição e iria adotar as medidas cabíveis . O G1 tentou contato com a instituição no dia 5 e não obteve retorno. Até a publicação desta reportagem, a Caixa não havia se posicionado sobre o assunto.
Entenda o caso
A Polícia Militar prendeu na madrugada de 31 de março quatro homens em Ceilândia que caminhavam com vários aparelhos domésticos e R$ 164 mil em dinheiro. À Polícia Civil, eles disseram ter invadido e furtado uma casa na QNN 22, quadra onde eles moram.
A moradora da residência informou à polícia que estava na igreja no momento da invasão. Ela disse desconhecer a origem do dinheiro encontrado com os ladrões. O dono da casa, que estava viajando, informou à polícia, por telefone, que mantinha na residência entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Ele negou que outros R$ 100 mil estivessem guardados no local.
“Ele informou que é funcionário da Caixa Econômica Federal. É escriturário no setor de habitações e ganha dinheiro extra de pessoas que pedem para que ele dê andamento no processo de aquisição da casa própria”, afirmou na época o delegado plantonista da 23ª delegacia de Polícia de Ceilândia Sul, Felízio Espíndola.
Reprodução Cidade News Itaú
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