sexta-feira, abril 19, 2013

Joaquim Barbosa visita pavilhão com 120 detentos em penitenciária do RN


Ministro Joaquim Barbosa chegou à Alcaçuz para visitar Pavilhão 2 da unidade (Foto: Fernanda Zauli/G1)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, chegou à penitenciária estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte, às 14h30 desta sexta-feira (19). O ministro estava acompanhado do juiz de Execuções Penais do RN, Henrique Baltazar, e da diretora do presídio, Dinorá Simas. A comitiva visitou o pavilhão 2 da unidade.
"A visita durou 15 minutos. Ele não chegou a conversar com os detentos. Eles gritaram pedindo ajuda, mas o ministro não respondeu nada. Apenas olhou tudo. Foram mostradas para ele as infiltrações, os vasos sanitários quebrados, os problemas em geral. Ele apenas observou sem dar uma palavra", resumiu Dinorá.

A visita do ministro tem o objetivo de avaliar as instalações da  maior unidade prisional do estado, bem como os resultados obtidos no mutirão carcerário realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o Tribunal de Justiça do RN. Desde o dia 2 de abril, os juízes visitam várias instalações prisionais do estado.
Aprovados no concurso de 2008 para agentes penitenciários foram à Alcaçuz para protestar, já que ainda não foram chamados para assumir o cargo. "A gente já fez exames médicos e físicos. Agora só falta o curso de formação para assumir o cargo. Fizemos as provas em 2008 e o concurso foi homologado em 2010. Deveria ter vencido em 2012, mas foi prorrogado para 2014", expôs Jarbas Targino, presidente do conselho dos aprovados em concurso público para agentes penitenciários.
O represente também ressaltou a necessidade de mais agentes no sistema penitenciário do RN. "A gente veio sensibilizar as autoridades. O CNJ recomenta um agente penitenciário para casa 5 pessoas presas. No estado a conta tem sido 1 agente para um grupo de 40 detentos. Atualmente, 934 policiais militares estão cedidos aos presídios, e nós aqui, prontos para trabalhar", disse Jarbas Targino.

Reprodução Cidade News Itaú

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