quarta-feira, março 13, 2013

Papa disse que impedir casamento gay "é uma guerra de Deus" e foi reprimido por Cristina



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Jorge Mario Bergoglio (centro), escolhido como o novo papa da Igreja Católica, aparece na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano Leia mais Filippo Monteforte/AFP



O papa Francisco 1º, nome adotado pelo argentino Jorge Mario Bergoglio, escolhido hoje para suceder Bento 16, já sofreu duras críticas da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, após ele liderar uma campanha contrária a união de pessoas do mesmo sexo. As críticas foram feitas em julho de 2010, quando o Senado argentino aprovou o casamento gay.

Na época, Bergoglio afirmou que a aprovação do casamento gay era um "ataque destrutivo ao plano de Deus" e que a adoção de crianças por homossexuais era uma maneira de discrimina-la.


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Após as declarações, o novo pontífice, então arcebispo de Buenos Aires, sofreu uma reprimenda pública da presidente, que estava em Pequim, na China, em viagem oficial. Kirchner acusou as lideranças religiosas contrárias ao casamento gay de estarem nos "tempos das cruzadas".

"Eles estão retratando isso como uma questão religiosa e moral e uma ameaça à "ordem natural", quando o que estamos fazendo é olhar para a realidade", disse Kirchner.

Novo papa nasceu em Buenos Aires e começou a carreira eclesiástica no norte da Argentina.
Primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936.


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Novo papa: veja as manchetes pelo mundo26 fotos

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Página oficial do Vaticano traz a famosa frase em latim: "Habemus Papam" (Temos um papa, em português) - ela é dita pelo protodiácono -- o primeiro elevado à dignidade cardinalícia naquela ordem --, da varanda central da basílica de São Pedro Leia maisDivulgação



Foi ordenado sacerdote em 13 de setembro de 1969. O jesuíta foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires pelo papa João Paulo 2º em 20 de maio de 1992. No mesmo ano, ele foi confirmado como bispo titular da capital argentina em 27 de junho.


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Conclave para escolha do novo papa200 fotos

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13.mar.2013 - O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio (ao centro, de branco), nomeado papa Francisco 1º, fala da sacada da basílica de São Pedro, no Vaticano, com a multidão de fiéis que se aglomeram na praça São Pedro L'Osservatore Romano/AP



A nomeação como arcebispo também foi feita por João Paulo 2º em 3 de junho de 1997. Chegou ao posto de cardeal pelas mãos do mesmo papa em 21 de fevereiro de 2001.

Bergoglio é o 266ª papa da história da Igreja Católica. Filho de um casal de italianos --Mario e Regina Bergoglio--, o religioso jesuíta chegou a se formar como técnico químico, mas logo abraçou o sacerdócio e começou seus estudos religiosos no seminário de Villa Devoto, bairro da capital argentina.

Estudou teologia na faculdade de teologia do do colégio de San José, em San Miguel de Tucumán, cidade no norte da Argentina.

Seu sacerdócio começou em 1969, mesmo ano em que foi para Espanha completar sua formação intelectual de jovem sacerdote na universidade Alcalá de Henares, em Madri. A partir de seu retorno à Argentina, em 1972, continuou sua carreira apostólica no norte do país, na mesma San Miguel de Tucumán.

Bergoglio retornou a Europa em 1986, na Alemanha, para concluir seu doutorado, mas acabou retornando ao seu país no mesmo ano para assumir o cargo de diretor espiritual e confessor da Companhia de Jesus, em Cordoba.

Seu retorno à cidade natal aconteceu em 1992, quando foi nomeado por João Paulo 2º bispo de Auca e auxiliar de Buenos Aires.

Reprodução Cidade News Itaú

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