O incêndio que ocasionou a morte do desembargador Ricardo Damião Areosa,57, e da mulher dele, Cristiane Teixeira, 33, no último domingo (3), teve origem em um curto-circuito na fiação da sala do apartamento do casal.
A informação é de um laudo do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), repassado na tarde de quinta-feira (7) para policiais da 14ª DP (Leblon) que investigam o caso. Areosa e a mulher morreram após pularem de uma janela do imóvel onde moravam, no Leblon, zona sul do Rio, na tentativa de fugir das chamas.
Segundo informações dos bombeiros, o juiz morreu na hora. Ele caiu em cima de uma mureta no prédio dos fundos, após uma queda de 15 metros. Já Cristiane teve a queda amortecida por um toldo e foi levada em estado grave para o hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu aos ferimentos.
Vizinhos relataram que a espera pela primeira equipe dos bombeiros foi superior a 20 minutos. Ao chegar ao local, os bombeiros afirmaram que não havia água no hidrante localizado exatamente em frente ao edifício atingido pelo incêndio, o que dificultou o controle das chamas. No entanto, a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), responsável pelo hidrante, disse que os bombeiros não souberam operar o equipamento.
Em nota, os bombeiros afirmaram que chegaram em 6 minutos após a primeira chamada de socorro, mas o casal já havia pulado pela janela. A demora no atendimento e os problemas encontrados foram motivos que ocasionaram a troca de comando do destacamento da Gávea, determinada pelo comandante-geral dos bombeiros, Sérgio Simões.
Reprodução Cidade News Itaú
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