Seis veículos foram incendiados na região central em Porto velho, num intervalo de duas horas, na madrugada desta quarta-feira (20). Instantes após, por volta das 5h (horário local), os presidiários Marcelo Matias da Silva e Ricardo Alexandre dos Santos, integrantes da facção criminosa PGC (Primeiro Grupo Catarinense), desembarcaram no Aeroporto Internacional da capital de Rondônia em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Já são quatro os presos catarinenses transferidos à Penitenciária Federal de Porto Velho- a terceira de segurança máxima do Brasil administrada pelo Ministério da Justiça. Os presos são suspeitos de envolvimento com os ataques que ocorrem desde o dia 30 de janeiro, passaram por exames físicos e de corpo de delito e em seguida foram encaminhados à ala restrita do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Um terceiro preso também será transferido até o fim do dia.
Outros 37 presos foram, no último sábado (16), para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Todos teriam ordenado de dentro das cadeias os atentados registrados no Estado nas últimas semanas.
Na cidade potiguar, um Honda Fit verde também foi incendiado no último domingo (17). A polícia ainda investiga se o incidente tem alguma associação com a transferência de 37 integrantes do PGC para o presídio federal daquela cidade.
O secretário de Defesa e Segurança Pública de Rondônia, Marcelo Bessa, negou que a destruição dos veículos seja represália do crime organizado. "É natural imaginar que estamos sob o risco destas facções. As investigações estão no início e posso garantir que tudo não passou de uma ação de vândalos", afirmou o secretário.
O tenente-coronel Gregório de Lima, que chefia o Departamento de Comunicação do Corpo de Bombeiros, informou que "dos seis veículos incendiados, quatro estavam em condições de uso e outros dois encontravam-se abandonados". Houve perda total, e, de acordo com a polícia, nenhum proprietário foi localizado até o início desta tarde.
A administração do presídio federal de Porto Velho informou que a direção regional da unidade está proibida de prestar informações á imprensa.
Reprodução Cidade News Itaú
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