A ministra de Assuntos
Penitenciários da Venezuela, Iris Varela, informou neste domingo (27) que 58
pessoas morreram durante o motim que ocorreu sexta-feira na prisão de Uribana,
situada no estado de Lara, no noroeste do país.
"Temos um lamentável balanço
de 57 pessoas que perderam a vida, tanto aqui dentro da prisão quanto fora, por
não terem resistido aos ferimentos que sofreram aqui. A este número somamos o
corpo de mais uma pessoa, que encontramos calcinada", declarou Iris
durante uma entrevista coletiva realizada no local.
"Ainda há 46 pessoas sendo atendidas
nos hospitais", revelou a ministra, que também explicou que 49 já
receberam alta.
Iris citou entre os mortos um
soldado da Guarda Nacional Bolivariana e um pastor evangélico, sendo que
"outros seis militares" e outro pastor ficaram feridos.
Na manhã deste domingo, a ministra
anunciou o fim da desocupação da prisão, que, segundo ela, aconteceu de forma
"tranquila".
Nos próximos dias, será realizada
uma "perícia profunda" na prisão, antes de que ela seja reformada
para receber os presos novamente.
Na sexta-feira, uma inspeção em
busca de armas em Uribana provocou um motim de um grupo de presos armados, que
"arremeteram contra os efetivos da Guarda Nacional".
O vice-presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, ordenou na sexta-feira à noite a investigação do motim, um dos
episódios mais violentos das últimas décadas em prisões do país.
Reprodução Cidade News Itaú
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