Um homem-bomba matou 11 soldados iemenitas nesta segunda-feira (28), quando soldados apoiados por tanques atacaram um bastião da Al Qaeda depois do colapso das negociações para libertar três reféns ocidentais, disseram moradores e autoridades.
O combate à ilegalidade no empobrecido Estado da Península Arábica, que ladeia a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, é uma prioridade internacional. Os Estados Unidos enxergam o Iêmen como uma linha de frente de sua luta contra a Al Qaeda.
Um casal finlandês e um homem austríaco, que estavam estudando árabe no Iêmen, foram sequestrados no mês passado por membros de uma tribo na capital, Sanaa. Foram depois vendidos a integrantes da Al Qaeda, e transferidos para a província de al-Bayda, no sul, disse uma autoridade iemenita à Reuters no início deste mês.
Uma autoridade do governo disse que o Exército começou sua ofensiva no bastião al-Manaseh da Al Qaeda em al-Bayda na manhã de segunda-feira, depois que militantes rejeitaram as exigências para libertar os reféns.
Moradores disseram que viram dezenas de tanques e veículos blindados seguindo durante o amanhecer em direção a al-Manaseh. "Algumas horas depois, forças do Exército começaram a disparar. Podíamos escutar as explosões", disse um homem que se identificou para a Reuters, por telefone, apenas como Abdullah.
Em uma aparente represália à ofensiva, o suicida lançou um carro cheio de explosivos contra um posto de controle do Exército em Radda, uma cidade perto de al-Manaseh. Onze soldados morreram e 17 ficaram feridos, disse o Ministério da Defesa. Um relato anterior de autoridades locais colocava o total de mortos em oito.
Militantes também emboscaram e mataram outros três soldados perto de Radda em um ataque separado, segundo os médicos.
Reprodução Cidade News Itaú
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