sexta-feira, outubro 05, 2012

Filho de suspeito preso por desaparecimento de menina no Reino Unido auxilia polícia nas buscas


  • Reprodução/Daily Mail
    Scott Williams, 19, filho de Mark Bridger, principal suspeito de envolvimento no sumiço de April Jones, 5, desaparecida desde a noite de segunda-feira (1º)
    Scott Williams, 19, filho de Mark Bridger, principal suspeito de envolvimento no sumiço de April Jones, 5, desaparecida desde a noite de segunda-feira (1º)
O filho mais velho do suspeito pelo sequestro de April Jones, desaparecida desde a noite de segunda-feira (1º) na cidade de Machynlleth, no País de Gales, auxilia a polícia nas buscas pela menina de cinco anos. 

Scott Williams, 19, disse ao tabloide britânico "Daily Mail" que está procurando por April desde que ela desapareceu, apesar de ser filho de Mark Bridger, 46, o único suspeito preso até o momento.

A mãe do jovem se casou com Bridger em junho de 1990, em Machynlleth, mas o casal não se fala há anos, como contou Williams. "Ele nunca foi muito presente em minha vida", afirmou. Ainda assim ele relata que o pai "nunca fez nada a ninguém" e diz ter ficado muito surpreso quando recebeu a notícia da prisão.

Bridger também é pai de outras duas crianças com uma segunda mulher e vivia com eles próximo a casa de April Jones. O suspeito estava desempregado, mas, segundo Williams, teve uma longa lista de carreiras fracassadas, de funileiro a salva-vidas, de mecânico a soldado.

Mas Williams não é o único que vem colaborando com a polícia. Centenas de voluntários atenderam ao apelo dos investigadores, que pediu que a população de uma área que engloba 32 vilarejos na região auxiliasse nas buscas.

Segundo o jornal Guardian, muitas pessoas chegaram a pedir folga ou tirar licença no trabalho para procurar a criança pelas colinas, vales e florestas ao redor da cidade de Machynlleth.

"Estamos em contato constante com a polícia para ter certeza de que não vamos atrapalhar seu trabalho", disse o agricultor Emyr Lewis, que liderava um grupo de 30 ou mais voluntários que faz as buscas em torno da aldeia de Aberhosan, 5 km ao sul de Machynlleth.

"Nós não podemos simplesmente ficar em casa ou ir ao trabalho enquanto isso está acontecendo. Nós não podemos descansar até que ela seja encontrada", enfatizou Lewis.

Já os investigadores do caso dedicaram esta quinta-feira (4) para revistar a casa de Bridger, que também vivia em Machynlleth.

Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú

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