O reencontro entre Flamengo e Ronaldinho Gaúcho, às 22h desta quarta-feira, mexe com os ânimos de todas as partes envolvidas. O camisa 49 do Atlético-MG já reuniu os companheiros e pediu ajuda para dar a resposta à pressão que enfrentará com uma vitória. Pelo lado rubro-negro, Vagner Love destaca aprovar os protestos planejados pelos seus torcedores contra o jogador nas arquibancadas do Engenhão e ressalta que, dentro de campo, será um “inimigo mortal” de R49.
Love lembra o carinho que tem por Ronaldinho, mas assegura que esquecerá o passado quando a bola rolar. “O reencontro é só fora. Vou abraçar antes, mas durante o jogo é meu inimigo mortal. Não vou querer perder de jeito nenhum, considero meu padrinho, mas dentro do campo é Flamengo e Atlético-MG. A torcida contra vai ser bom para a gente. A torcida tem que vaiar mesmo e incentivar a gente”, reforçou.
Apesar dos laços de amizade, o momento é de deixar de lado a parceria. “Realmente ele deixou amigos, fez amizades. Vamos cumprimentá-lo com carinho, depois ele defende o dele e eu o nosso”, avisou Love.
O discurso do atacante não combina com o dos dirigentes rubro-negros. Internamente, eles reconhecem que falaram demais no início da “briga” e que agora o foco é outro, com o clube lutando para se afastar da zona de rebaixamento. Um clima de guerra do lado do Flamengo neste momento não é uma boa saída e só poderia aumentar a pressão por uma vitória do time da Gávea.
Love, no entanto, afirma que a torcida tem que reforçar o clima de provocações para desestabilizar o agora rival e seus companheiros.“Nossa torcida vai estar no estádio, tem a mágoa com o Ronaldo. É uma decisão pra gente e para eles também”, avisou o atacante. Os protestos, no entanto, devem ficar restritos às arquibancadas.
"A torcida chegar lá para xingar e vaiar faz parte, mas que seja um espetáculo legal. Para nos ajudar, vaiar o time deles todo, sem briga, sem confusão e respeitar a todos”, pediu.
A companhia de Ronaldinho Gaúcho dentro de campo ainda não foi esquecida pelo atacante, que passou por momento complicado e jejum de gols pelo Flamengo no Brasileiro sem um companheiro na função de camisa 10. “O Ronaldo faz falta, porque tem qualidade, facilidade de deixar os atacantes na cara do gol. Ele me fornecia as bolas, tinha duas ou três. Até encontrar um jogador demorou um pouco. Agora, ele está lá. O Cleber [Santana] chegou e vai me facilitar ao máximo”, finalizou Love.
Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú
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