terça-feira, junho 26, 2012

CCJ analisa pedido de cassação de Demóstenes no dia 4 de julho


Presidente nacional da sigla defende candidato do PMDB à Prefeitura de Fortaleza (Foto: Agência Diário)Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente da
CCJ  (Foto: Agência Diário)

O pedido de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima quarta-feira (4). O anúncio foi feito pelo presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
"Estamos acelerando o processo sem ferir a Constituição", afirmou o presidente da CCJ.
A cassação do mandato do senador foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Ética do Senado na noite da segunda-feira (25). Demóstenes é suspeito de ter utilizado o mandato parlamentar em benefício do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal em fevereiro durante a operação Monte Carlo. Na tarde desta terça, Demóstenes esteve no plenário do Senado, mas não fez comentários sobre o pedido de cassação.

Para relatar o processo na CCJ, Eunício convidou o senador Pedro Taques (PDT-MT), que aceitou de imediato a missão. "A CCJ analisa a regimentalidade e a legalidade. E eu vou analisar com toda a tranquilidade", afirmou Taques.

Segundo Eunício, a expectativa é que o pedido de cassação do mandato do senador seja colocado em votação em plenário no dia 11 de julho. A votação deverá ser secreta, embora alguns parlamentares ainda pressionem pela aprovação da PEC do voto aberto.
"Não há como votar a PEC do voto aberto. Não há tempo. Eu sou a favor do voto aberto, mas a votação deverá ser secreta", disse.
Questionado sobre como seria seu voto, Eunício garantiu que manteria o voto que fez no Conselho de Ética pela cassação. "Meu voto será o mesmo voto de ontem. Eu não vou ser canalha de mudar meu voto", afirmou.
O senador Pedro Taques, falando já como relator do pedido de cassação na CCJ, também defendeu a realização do voto aberto. "Eu sou contra o voto secreto. Eu entendo que o voto do parlamentar precisa ser de conhecimento da sociedade", disse.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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