quinta-feira, abril 05, 2012

Garoto suspeito de furtar arma de policial foi raptado da porta de casa


Um jovem de 16 anos está sendo procurado pela família desde o dia 25 do mês passado. O menino havia sido apreendido por policiais militares, pela manhã, sob suspeita de ter furtado a arma de um policial, mas foi liberado. À noite, dois homens abordaram o menino na porta de casa e o levaram. A família diz não ter a quem atribuir o sumiço do adolescente. Ele já havia passado alguns dias recolhido pela prática de furto e era usuário de entorpecentes.
Wanderson Everson da Costa, 16 anos, desapareceu na noite do dia 25. Ele mora na rua Raimundo Galdino, bairro Boa Vista (zona sul). De acordo com sua mãe, a dona-de-casa Jucineide da Costa, 36, o garoto já havia passado dois dias fora de casa, mas nada se compara ao ocorrido dessa vez.
Ela fala que nos dois primeiros dias ainda tinham esperança de encontrar o filho, ainda vivo, mas ontem, mais de uma semana do seu sumiço, as esperanças não existem mais. "Eu não tenho mais esperança de encontrar com ele não...".
Ela conta que o filho foi apreendido por policiais militares, dentro de casa, na manhã do dia 25 do mês passado. Os militares informaram que o jovem estava sendo detido porque havia furtado uma arma, pertencente a um policial militar. O garoto foi levado à Delegacia, mas acabou sendo liberado devido à falta de provas.
Eles voltaram para casa e, à noite, o menino resolveu sair. Ele foi pego a poucos metros de sua casa, segundo informaram vizinhos à mãe do garoto. Dois homens foram vistos, em um carro preto, rendendo o garoto e colocando-o no carro.
Desde então, a família tem mantido uma rotina de visitas diárias ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) à sua procura, além das delegacias de Polícia Civil.
Apesar da aparente suspeita, a família evita fazer qualquer tipo de associação entre o desaparecimento do garoto e o furto da arma de um policial. "Eu não quero acusar ninguém, principalmente policial. Vou esperar eles (policiais que investigam) fazer (sic) o trabalho deles", diz a dona-de-casa.

Fonte: Defato

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