sexta-feira, março 23, 2012

Médicos do Estado decidiram suspender greve enquanto esperam resposta da Secretaria de Saúde

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Os médicos lotados na Secretaria Estadual de Saúde decidiram não entrar em greve, já que o Governo do Estado respondeu à pauta de reivindicação até a assembleia do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed), anteontem à noite, em Natal. A categoria decidiu continuar dialogando com o secretário estadual de Saúde, Domício Arruda.
Na resposta ao Sindicato, o titular da Secretaria Estadual de Saúde propôs incorporação da gratificação de alta complexidade para os médicos na ativa. Em relação aos aposentados, como reivindica o Sinmed, o secretário ficou de fazer consulta judicial para avaliar o cumprimento do benefício.
Sobre a remuneração com referência ao piso salarial da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a categoria entregou contraproposta ao governo, propondo o escalonamento do reajuste: pagamento de 70% do piso este ano; 80% em 2013; 90% em 2014 e totalidade do piso em 2015.
O valor proposto pelo Sinmed, baseado no piso da Federação Nacional dos Médicos, corresponde ao valor de R$ 19.626,00 (dezenove mil, seiscentos e vinte e seis reais) para 40 horas. Segundo o presidente do Sindicato, Geraldo Ferreira, como o secretário Domício Arruda respondeu à pauta, demonstrou interesse de diálogo.
Dessa forma, segundo ele, a categoria vai apostar nas negociações e aguarda resposta à contraproposta até terça-feira (27). Até lá, os médicos continuam trabalhado normalmente, e permanecerão tentando o atendimento de outras reivindicações.
É o caso da criação de uma gratificação de plantão para unidades de saúde de 24 horas; melhores condições de trabalho nas unidades da Secretaria Estadual de Saúde e posicionamento contrário dos médicos à terceirização proposta nas unidades estaduais.
Os médicos reivindicam a incorporação imediata garantindo uma isonomia salarial da classe. Já com relação à produtividade, o Sindicato dos Médicos sugeriu à secretaria a substituição do sistema de produtividade, que tem se tornado inconstante e muitas vezes irrisório, por uma gratificação de atividade médica.
Entre as sugestões, foi levantada a possibilidade de implantação do piso de acordo com a progressão salarial já existente no Plano de Cargos e a criação de um calendário de evolução para se atingir esse valor.

Fonte: O Mossoroense

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