quinta-feira, fevereiro 15, 2024

Forças especiais da PF e da PRF vão auxiliar nas buscas pelos dois fugitivos de prisão de segurança máxima

Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Senappen/Divulgação

O Ministério da Justiça vai enviar reforços para ajudar na captura de dois presos que fugiram do presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN) na madrugada de quarta-feira (14). Serão integrantes da elite da Polícia Federal (PF) e das operações especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que chegam na manhã desta sexta-feira (16) na cidade.


Da PF, serão 25 integrantes do Comando de Operações Táticas (COT), unidade de elite da polícia. Da PRF são sete policiais do Grupo de Reposta Rápida (GRR), unidade de pronto emprego e operações especiais da corporação.


A força-tarefa de segurança que atua em Mossoró acredita que os dois fugitivos não conseguiram ir para muito longe e ainda podem estar escondidos na região das buscas, o que justifica o envio imediato dessas equipes para apoiar nas buscas.


Os presos fugitivos são: Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu. Os nomes deles foram incluídos na lista da Interpol de procurados internacionalmente.


Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar - preso na mesma unidade - e foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC).


Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.


Detalhes da fuga

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no anuncio desta quinta-feira (15) sobre novas medidas para segurança nos cinco presídios federais, deu detalhes de como a fuga dos presos ocorreu.



Fugiram por falhas no teto: A fuga foi realizada, inicialmente, pela luminária da cela, segundo o ministro.O movimento foi facilitado por falhas no revestimento ao redor da luminária. Em vez de o teto ser revestido por concreto, foi realizado um trabalho comum de alvenaria.

Passaram pelas tubulações: quando os detentos conseguiram sair pela luminária, de acordo com o ministro, eles entraram para o shaft -- parte onde ficam as tubulações --, e de lá conseguiram acessar o teto. A pasta afirmou que não havia nenhuma grade ou proteção, detalhe que faz parte do planejamento de construção.

Utilizaram ferramentas de construção: quando os criminosos ultrapassaram esses obstáculos, foram encontradas ferramentas usadas para a reforma do presídio. O ministro ainda relatou que os presos se depararam com um tapume de metal que protegia o local reformado, ultrapassaram a área e cortaram com um alicate as grades da penitenciária.


Fonte: g1

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