quinta-feira, maio 18, 2023

RN tem a quarta maior taxa de desemprego do Brasil no 1º trimestre de 2023, aponta IBGE

O Rio Grande do Norte teve a quarta maior taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2023. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que foi divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE.


Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução


A taxa de desocupados foi de 12,1% entre os meses de janeiro e março no RN, segundo a pesquisa. No último trimestre de 2022, havia sido 9,9%. Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal apresentaram crescimento na taxa neste período.


O RN só ficou atrás de Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%), que tiveram as maiores taxas de desocupação do país nos primeiros três meses de 2023.


A taxa de desocupação, segundo o IBGE, é a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas).


Por conta própria

A pesquisa aponta também que o RN teve 27,1% da população ocupada trabalhando por conta própria neste primeiro trimestre do ano - essa é a 12ª maior taxa no ranking entre os estados.


Os líderes nesse quesito são Rondônia (37,3%), Amazonas (32,5%) e Amapá (32,3%).  


Carteira assinada

A Pnad Contínua revelou ainda que 64,2% dos empregados do setor privado trabalhavam com carteira assinada no Rio Grande do Norte no primeiro trimestre deste ano. A taxa é menor do que a média no Brasil, que é de 74,1%.


O estado fica 16º lugar no ranking com todas as federações do país. Os líderes são Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%).


Informalidade

Já a taxa de informalidade da população ocupada foi de 45,9% no Rio Grande do Norte entre janeiro e março, de acordo com a PNAD. Essa taxa é maior do que a média no país, que é de 39%.


Essa é a 13ª maior taxa entre as federações do país. Os líderes da população ocupada na informalidade são Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%).


Fonte: g1

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