A mulher mandava mensagens para a família e amigos do celular da vítima, para que ninguém sentisse falta dele. Até que teve um descuido; entenda:
O advogado e amigo da vítima, Milton Moreira, recebeu um áudio do coronel e ficou surpreso.
No áudio, enviado às 3 horas da manhã, o coronel dizia que precisava falar com urgência com o advogado.
Em um primeiro momento, Milton acreditou que o coronel estava vivo.
Depois, mais calmo, percebeu que a mensagem soava familiar.
“Aquela dita mensagem do áudio dele estava há meses e meses atrás (sic), que ele tinha mandado para mim, no momento que ele viajou. Ela pegou o áudio, cortou poucos segundos e mandou para mim”, conta Milton.
Segundo o delegado de polícia Claudio Henrique Freitas de Oliveira, o áudio, foi mandado como uma prova de vida. E, de uma hora para a outra, as mensagens de texto mudaram de tom.
Elodéa Perdiza, irmã da vítima, conta que começaram a chegar mensagens enviadas pelo celular do coronel que diziam: “Parem de me procurar. Eu estou aqui no Rio de Janeiro, estou bem e me deixem em paz”. Segundo Elodéa, o coronel nunca falou assim com a família.
Jerusa também procurou o delegado, na tentativa de tumultuar a investigação.
“E diz: ‘Acabei de conversar com coronel Perdiza por videochamada e ele me disse que estava no Rio de Janeiro’. Então, se alguém foi para o Rio de Janeiro, ele está morto”, diz o delegado Claudio Henrique Freitas de Oliveira.
Três meses depois do desaparecimento do coronel, um corpo foi localizado em um terreno numa cidade vizinha a Natal, mas era praticamente impossível identificá-lo. Os assassinos fizeram de tudo para dificultar o trabalho da perícia.
Fonte: Fantástico
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