quarta-feira, março 22, 2023

Em duas semanas, casos confirmados de dengue crescem 21,49% no RN


Em duas semanas, o número de casos confirmados de dengue cresceu 21, 49% no Rio Grande do Norte. Em números absolutos, os casos de pessoas atingidas pela doença saiu de 242  e foi para  294. O crescimento também foi observado no número de casos prováveis que saiu de 935 para 1.381, representando um aumento de 14, 7%. Os dados são dos dois últimos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) sobre o panorama das arboviroses. 


Ao todo, o Estado soma 1.669 casos notificados de dengue, 288 casos descartados e um quadro grave da doença. Entre as cidades da 7º Região de Saúde, que abriga Natal e Região Metropolitana, Extremoz aparece com a maior taxa de incidência da doença para cada 100 mil habitantes, com 327,85. Na sequência, aparecem Natal (44,27), Parnamirim (26,06), Macaíba (22,94) e São Gonçalo do Amarante (8,58). 


Com a proximidade do mês de maio, segundo a Sesap, é importante que a população dobre os cuidados para prevenir as arboviroses (dengue, zika e chikungunya). Isso porque o período, caracterizado pelas altas temperaturas e chuvas, tende a favorecer a reprodução do mosquito transmissor das doenças, o Aedes Aegypti.


Entre os cuidados que podem ser tomados pela população, estão: manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito; esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água dos animais; não colocar lixo em terrenos baldios; manter as caixas d´água sempre tampadas; observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada; manter em local coberto pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água, além de receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas.


Sintomas 


Os principais sintomas da dengue são febre, manchas na pele, dor nos músculos e dor na articulação. A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início da piora clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento plasmático. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.


Fonte: Tribuna do Norte

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