quinta-feira, fevereiro 02, 2023

Mulher é presa em Natal suspeita de fazer denúncia falsa contra ex-companheiro e falsificar documentos de irmã gêmea que não existe

Uma mulher de 35 anos foi presa em Natal pela suspeita da prática dos crimes de denunciação caluniosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos, apropriação indébita e dano, praticados em desfavor do ex-companheiro.


Policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Zona Norte de Natal prenderam a suspeita em flagrante delito — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A prisão em flagrante delito ocorreu na terça-feira (31) após ela procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Zona Norte de Natal para retirar uma queixa contra o ex-companheiro - ela o acusou de descumprir as Medidas Protetivas de Urgência, decretadas pela Justiça, e o homem teve a prisão decretada.


Um inquérito policial contra a mulher foi instaurado após o ex-companheiro informar à Polícia Civil que a autora da denúncia teria se apropriado do aparelho celular e outros pertences, além de ter quebrado móveis em sua residência.



O homem também percebeu que a mulher tinha desviado seu salário por meio do aplicativo do banco. Ao se dirigir até a delegacia para registrar um novo boletim de ocorrência deste novo crime, o homem foi preso - havia o mandado de prisão em aberto, referente à falsa acusação de descumprimento das Medidas Protetivas de Urgência.


Segundo a Polícia Civil, durante as investigações, a suspeita fingiu ser uma irmã gêmea, e passou a entrar em contato com a irmã do ex-companheiro, dizendo ser a irmã gêmea e que a autora dos crimes havia morrido.


"A mulher forjou uma mudança visual, editando foto com alteração da cor do cabelo, colocando óculos e lentes de contato, falsificou certidão de nascimento de gêmeas e sua própria certidão de óbito", conta a polícia.


Depois disso, a suspeita foi até a delegacia com a intenção de retirar a queixa do descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência e ajudar o ex-companheiro, quando acabou presa em flagrante.


A mulher foi interrogada e confessou toda a história criada para prejudicar o ex-companheiro, exceto a apropriação do aparelho celular, sendo encaminhada à audiência de custódia. Na oportunidade, o juiz deferiu a representação elaborada pela autoridade policial pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sendo a mulher encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.


Fonte: g1

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