segunda-feira, janeiro 16, 2023

Custos da construção civil no Rio Grande do Norte sobem 16% em 2022 e estado registra maior alta desde 2014

Os custos da construção civil no Rio Grande do Norte fecharam 2022 com alta de 16,42% - a maior taxa desde 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Construção Civil em Natal — Foto: Igor Jácome/g1


Os dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foram divulgados nesta segunda-feira (16).


Em dezembro, a taxa estadual apresentou variação de 0,60%, ficando 0,66 ponto percentual acima do mês anterior, mas acompanhando uma tendência nacional de desaceleração. Esse foi o terceiro menor índice do ano.


No entanto, no acumulado de 12 meses, o RN registrou a maior alta entre os estados do Nordeste e o terceiro maior aumento do país, ficando atrás apenas de Mato Grosso (20,52%) e Rondônia (16,96%).



O Sinapi mede o custo para o setor habitacional por metro quadrado. Segundo o IBGE, cada metro quadrado construído no Rio Grande do Norte custou R$ 1.542,57 em dezembro. Desse total, R$ 963,62 são relativos a materiais e R$ 578,95 à mão de obra.


Embora o Rio Grande do Norte tenha sido um dos estados com maior alta no ano, segue com um dos menores custos do país, abaixo da média nacional. Apenas Alagoas (R$ 1.505,81) e Sergipe (R$ 1.475,66) apresentaram custos mais baratos que o mercado potiguar.


Nacionalmente, para o mês de dezembro, o valor do metro quadrado ficou em R$ 1.679,25. No Nordeste, a Paraíba foi o estado com maior custo da construção civil por metro quadrado, com R$ 1.591,40.


A pesquisa

Segundo o IBGE, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem objetivo de produzir séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.


O sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são usadas na programação de investimentos, sobretudo do setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.


Fonte: g1

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