segunda-feira, dezembro 26, 2022

Senado reforça segurança após identificar presença de suspeito de terrorismo em comissão

A Polícia Legislativa do Senado anunciou nesta segunda-feira (26) mudanças que tornaram mais rígidas as regras para entrada no local.


O anúncio ocorre após a divulgação de que o empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso no sábado (24) suspeito de tentar explodir um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília, esteve no mês passado no Senado, onde acompanhou reunião de uma comissão.


George Washington de Oliveira Sousa, empresário preso por suposta conduta terrorista, aparece de camisa quadriculada em sessão do Senado — Foto: Senado/YouTube/Reprodução


Nesta semana que antecede a posse presidencial, que acontecerá no domingo (1º), todos, exceto senadores, terão de passar pelo detector de metais antes de entrar no Senado. A medida vale, inclusive, para servidores.


Além disso, não será mais permitida a entrada de visitantes. Caso um senador entre com algum acompanhante, esse terá de fazer um cadastro e passar pelo detector, assim como terceirizados, jornalistas e colaboradores.



O ato proíbe também o acesso de entregadores de alimentos e motoristas de aplicativo.


Antes disso, servidores, jornalistas e colaboradores que possuem a credencial do Senado entravam no prédio sem necessidade de revista no raio-x.


Suspeito de terrorismo

George assistiu no dia 30 de novembro a uma audiência pública da Comissão de Transparência e Fiscalização (CTFC), realizada pelo senador Eduardo Girão (Pode-CE), aliado de Bolsonaro. O vídeo que mostra George no debate é público, está disponível no site do Senado.


Girão organizou diversas reuniões dessa comissão para discutir o resultado das eleições presidenciais, a conduta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a legitimidade das pesquisas de intenção de voto. Bolsonaristas, políticos e apoiadores compareceram como visitantes.


A Polícia Civil do Distrito Federal apurou que George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, é apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Ele, que foi autuado por terrorismo após tentar explodir um caminhão de combustível próximo ao aeroporto da capital, confessou o crime e disse ter "motivação ideológica".


Fonte: g1

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