O presidente interino do Tribunal Superior Eleitoral, ministro do STF Alexandre de Moraes, vai receber representantes do PT para discutir violência nas eleições. Moraes chefia o Tribunal durante o recesso de julho.
No fim de semana, um tesoureiro do PT foi assassinado aos gritos de "aqui é Bolsonaro" por um apoiador do presidente, no Paraná.
O partido oficializa nesta terça pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a investigação sobre a morte de Marcelo Aloizio de Arruda seja federalizada. Arruda era guarda civil e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR).
Na quarta, petistas também levarão o assunto para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Lula, ex-presidente e pré-candidato à Presidência, estará junto no encontro.
Orçamento secreto
O encontro entre o PT e o presidente do Senado ocorre em meio às discussões sobre o orçamento secreto, que são recursos em emendas parlamentares para investimentos indicados pelos deputados e senadores. A divisão de verbas é questionada pela falta de transparência.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 possuía um mecanismo (escolhe um termo melhor por favor) que obrigava o Executivo a pagar as emendas dessa parte do orçamento.
O trecho, entretanto, foi retirado pelo relator, senador Marcos do Valo (Partido-Estado) e a votação foi suspensa.
Segundo o blog apurou, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco defende a prerrogativa do Congresso de elaborar o orçamento – mas costurou a retirada da impositividade.
Fonte: g1
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