quinta-feira, abril 09, 2020

'Encorajada a salvar vidas', diz médica recém-formada que teve colação de grau antecipada para atuar contra a Covid-19 no RN

Vinte e oito alunos do curso de Medicina da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte de Mossoró colaram grau em uma plataforma online nesta quarta-feira (8). O motivo da solenidade não presencial é a pandemia do novo coronavírus. É por isso também que a colação dos estudantes foi adiantada: eles vão atuar no combate à Covid-19.

Alunos de Medicina da UERN tiveram colação de grau adiantada par atuarem contra o novo coronavírus — Foto: Reprodução
Alunos de Medicina da UERN tiveram colação de grau adiantada par atuarem contra o novo coronavírus — Foto: Reprodução

“Nos sentimos importantes e encorajados a salvar o máximo de vidas que pudermos”, disse Norma Helena Duarte Mendes, uma das recém-formadas que participaram da cerimônia.

A solenidade virtual foi presidida pela reitora em exercício da UERN, Fátima Raquel Morais. Foi a primeira vez na história que a universidade realizou uma colação de grau nesses moldes.

“Não deixou de ser emocionante, porque foi histórico, apesar de não presencial. E também porque sabemos da importância disso, diante do momento em que vivemos. Sabemos do déficit de profissionais do Rio Grande do Norte e queremos ajudar”, afirmou Norma Mendes.

A agora médica também é bióloga e, na primeira graduação, colou grau da maneira tradicional. “Mas esta não deixou de ser emocionante. Nos sentimos importantes e encorajados para fazer cumprir o que prometemos na profissão”, disse Norma.


“Neste momento, estamos colocando no mercado novos profissionais para atuar no combate à pandemia do novo coronavírus. Temos a certeza de que são profissionais capacitados para atuar nesta pandemia, pois temos consciência da qualidade do nosso processo formativo”, declarou a reitora em exercício.

Eliane Freitas é outra recém-graduada. Para ela, a atuação em frente à pandemia é uma forma de retribuição à sociedade. “Somos médicos, formados no interior do Rio Grande do Norte, que perseguimos um sonho. E nos vimos na obrigação de dar um retorno à sociedade”.

Com o diploma na mão, os ovos médicos aguardam agora a oficialização das documentações para, em seguida, serem direcionados às unidades de saúde em que vão trabalhar.

Fonte: G1

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