quinta-feira, maio 10, 2018

Professor morto e enterrado na Grande Natal foi vítima de latrocínio, diz delegado

Professor, Judson Rodrigues de Castro dava aulas de geografia (Foto: Arquivo Pessoal)
Professor, Judson Rodrigues de Castro dava aulas de geografia (Foto: Arquivo Pessoal)

Para a Polícia Civil, o professor Judson Rodrigues de Castro, de 33 anos, morto e enterrado no quintal de uma casa na cidade de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). A revelação foi feita ao G1 pelo delegado Donny Exôdo Lima Cavalcante, responsável pela investigação e prisão de dois suspeitos do crime. O corpo do professor, que dava aulas de geografia, foi encontrado na tarde desta quarta (9), no momento da prisão da dupla.

Embora um dos suspeitos revele um suposto envolvimento com o professor, para o delegado os presos planejaram o crime com o objetivo de vender o carro da vítima e repartir o dinheiro. “A princípio, imaginávamos estar diante de um crime passional. Mas, a motivação revelada pela dupla é muito fútil. A investigação avançou e acreditamos estar diante de um caso de latrocínio. Afinal, eles ficaram com o carro do professor e depois tentaram negociar o veículo”, afirmou Cavalcante.

O caso
O professor, que havia sido visto pela última vez com vida na tarde da terça-feira (8), foi encontrado morto na tarde desta quarta (9). O corpo estava enterrado no quintal da casa de um dos suspeitos, que mora em São Gonçalo do Amarante. A descoberta aconteceu por causa do carro da vítima, que foi achado pela polícia quando estava prestes a ser vendido por um corretor de veículos. Foi este homem quem revelou à polícia o nome de um homem que teria ficado encarregado de vender o automóvel.

Ainda no início da tarde desta quarta, moradores do bairro Nordeste chamaram a PM e informaram que havia, em um posto de combustíveis, um carro abandonado desde a terça. Quando os policiais chegaram, se depararam com um homem tentando abrir o veículo. Ao ser abordado pelos policiais, ele se apresentou como corretor de veículos e disse que o carro seria negociado com terceiros. O automóvel, porém, pertencia ao professor Judson, que estava sumido desde o dia anterior. Por este motivo, o corretor foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos.

Na delegacia, o corretor disse o nome da pessoa que passou o carro para ele. Foi essa pessoa quem revelou o endereço da residência onde mora um dos suspeitos preso, que acabou entregando o comparsa, que também acabou detido.

Em interrogatório, os dois homens presos confessaram ao delegado Donny Cavalcante terem matado a vítima e enterrado o corpo no quintal da casa. Com apoio dos PMs, a equipe da 7ª Delegacia de Polícia Civil foi até a residência e encontrou o cadáver.

Fonte: G1

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