quinta-feira, abril 26, 2018

PF faz operação contra pornografia infantil em 7 estados e prende 19

A Polícia Federal faz operação contra pornografia infantil na manhã desta quinta-feira (26) em sete estados. Os dez mandados de prisão contra abusadores, que armazenavam material pornográfico de crianças e adolescentes, foram cumpridos. Além disso, nove pessoas foram presas em flagrante e ainda há 11 mandados de busca e apreensão.

Os alvos da operação, que ocorre em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre, compartilhavam o material pela internet. Entre os investigados, há adeptos do chamado "hurtcore", estupro com ainda mais violência, tortura.

Onde foram cumpridos os 10 mandados de prisão preventiva:

São Paulo - 4
Maranhão - 1
Minas Gerais - 1
Acre - 1
Goiás - 1
Pernambuco - 1
Rio de Janeiro - 1
No Rio de Janeiro, um homem foi preso na Vila Kennedy, Zona Oeste da capital fluminense. Na casa dele, foram apreendidos 7 celulares, um HD, uma torre e outras mídias. Segundo a polícia, o homem é suspeito de vender vídeos de crianças sendo estupradas e teria admitido o abuso contra três crianças com idades entre 5 e 7 anos. Ele será ouvido nesta manhã na Superintendência da PF no Rio.

Segundo a PF, ao menos 15 vítimas, de bebês a crianças de 11 anos, foram identificadas.

Material apreendido em uma das buscas da operação Underground 2 (Foto: Divulgação/Polícia Federal )
Material apreendido em uma das buscas da operação Underground 2 (Foto: Divulgação/Polícia Federal )

Essa é a segunda fase da Operação Underground, nome inspirado nas técnicas de investigação dentro e fora de todo um conjunto de sites e servidores de internet.

Após a primeira fase, foram feitas investigações na deepweb, que resultaram na identificação de 13 criminosos. Eles integravam um grupo de produtores de material de exploração sexual infantil, que se comunicavam e vendiam imagens ilícitas em ambiente cibernético.

Segundo apurado, "grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais dedicadas à pedofilia, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela", diz a PF.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de prisão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.

* Colaborou Henrique Coelho, G1 Rio de Janeiro

Fonte: G1

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