quinta-feira, outubro 19, 2017

Na volta ao Senado, Aécio se diz vítima de 'ardilosa armação' e afirma que vai provar inocência

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) no plenário do Senado Federal, um dia depois de o plenário ter revogado a decisão do STF que o afastou do mandato (Foto: Renato Costa/Framephoto/Estadão Conteúdo)No primeiro dia após retomar o mandato parlamentar, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira (18) em plenário que é vítima de uma "ardilosa armação", acrescentando que provará a inocência dele.
Aécio havia sido afastado por determinação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República.
Mas, nesta terça (17), o plenário do Senado derrubou o afastamento, por 44 votos a 26.

o primeiro dia após retomar o mandato parlamentar, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira (18) em plenário que é vítima de uma "ardilosa armação", acrescentando que provará a inocência dele.
Aécio havia sido afastado por determinação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República.
Mas, nesta terça (17), o plenário do Senado derrubou o afastamento, por 44 votos a 26.

Entenda o caso
Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Aécio foi denunciado pela PGR pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça.
Segundo a PGR, o tucano pediu e recebeu R$ 2 milhões da JBS como propina.
A procuradoria afirma também que Aécio atuou em conjunto com o presidente Michel Temer para impedir o andamento da Lava Jato.
Desde o início das investigações, Aécio tem negado as acusações da PGR.
Presidência do PSDB
Desde maio deste ano, quando foi afastado do mandato pela primeira vez, Aécio Neves está licenciado da presidência do PSDB. O partido tem sido comandado pelo também senador Tasso Jereissati (CE).
"Eu acho [que Aécio deve renunciar] porque eu acho que ele não tem condições, dentro das circunstâncias que está, de ficar como presidente do partido. Nós precisamos ter uma solução definitiva, não provisória." – Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Mais cedo, nesta quarta, Tasso defendeu que Aécio renuncie à presidência, porque, na avaliação do presidente interino, não tem mais "condições" de retomar o comando do PSDB.

Fonte: G1

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