terça-feira, março 22, 2016

Acusação de Delcídio é leviana e inconsequente, diz Temer ao STF

CIDADONA vizinho - BRASÕLIA, DF, BRASIL, 07-04-2015: A presidente Dilma Rousseff acompanhada do vice-presidente Michel Temer durante o lanÁamento de um Pacto pelo Enfrentamento ‡s ViolaÁıes de Direitos Humanos na Internet no Pal·cio do Planalto. (Foto: Beto Barata/Folhapress, PODER) - Sucursal.O vice-presidente Michel Temer protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) uma petição para se defender das acusações feitas
pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) em sua delação premiada.

Delcídio vinculou o nome de Temer às indicações de João Henriques e Jorge Zelada a cargos na Petrobras –ambos foram presos e condenados na Lava Jato por envolvimento com o esquema de desvios na estatal.

"Além de moral, civil e penalmente inócuos, os fatos são inverídicos", diz trecho de documento protocolado pelo advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira na última sexta-feira (18) em nome de Temer. O documento foi disponibilizado nesta segunda (21) pelo STF nos autos da delação de Delcídio.

Temer reafirma sua versão de que não conhecia João Henriques em 1997, quando este assumiu função na BR Distribuidora durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O peemedebista afirma que a indicação foi feita pela bancada mineira do PMDB, a mesma que depois aprovou a indicação de Jorge Zelada para a diretoria internacional da Petrobras, em 2007, já no governo Lula.

Segundo a defesa do vice-presidente, a acusação de Delcídio, que o vincula às indicações de Henriques e Zelada, é uma "leviana e inconsequente tentativa de enredá-lo em uma malha delituosa para atingir sua honorabilidade e macular a sua imagem".

"A menção do nome de Michel Temer nos fatos, mesmo que se dê crédito à descrição feita pelo delator, não pode, de forma honesta e racional, conduzir à mera suspeita de que teria ele alguma ligação com quaisquer dos aspectos da indigitada trama criminosa", destaca a petição.

Henriques foi preso na 19a fase da Lava Jato, em setembro passado, e acabou condenado pelo juiz Sergio Moro em fevereiro. Nesse processo, ele era acusado de ser operador de propinas após deixar a BR Distribuidora. Zelada está preso desde julho do ano passado e foi condenado na mesma ação penal de Henriques. 

Fonte: Folha de São Paulo

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