terça-feira, março 22, 2016

Ex-diretor do Idema no RN tem pedido de liberdade negado pela 3ª vez

Ex-diretor do Idema, Gutson Reinaldo é apontado pelo MP como líder do esquema descoberto no Idema (Foto: Reprodução/ Inter TV Cabugi)A Justiça do Rio Grande do Norte negou pela terceira vez o pedido de liberdade do ex-diretor administrativo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e
Meio Ambiente do estado (Idema), Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, acusado de chefiar o esquema de fraudes investigado pela operação Candeeiro.
O pedido foi negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN nesta terça-feira (22). De acordo com o TJ, este é o terceiro pedido de liberdade negado pela Justiça potiguar ao acusado.
O pedido da defesa era para que fosse expedido um alvará de soltura em favor de Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra. A defesa argumentou que Gutson teria sofrido constrangimento ilegal. No entanto , os membros da Câmara Criminal não aceitaram os argumentos da defesa.
Operação Candeeiro
Quatro pessoas foram presas na operação Candeeiro, deflagrada pelo Ministério Público Estadual no dia 2 de setembro de 2015. Um dos detidos foi o filho da ex-procuradora-geral da Assembleia Legislativa do RN, Rita das Mercês Reinaldo. Segundo o MP, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, ex-diretor administrativo do Idema, é o principal responsável pelo esquema, que teria desviado mais de R$ 19 milhões do órgão. A mãe dele foi presa no dia 20 de agosto na operação Dama de Espadas por suspeita de desvio de recursos públicos na AL. Ela foi solta três dias depois por força de um habeas corpus.
Os demais presos da operação Candeeiro foram: Clebson Bezerril, ex-diretor financeiro do Idema; João Eduardo de Oliveira Soares, também funcionário do setor de contabilidade do órgão; e Renato Bezerra de Medeiros. Todos já foram soltos. O único que permanece preso é Gutson.
Foram emitidos cinco mandados de prisão temporária, 10 mandados de condução coercitiva e 27 mandados de busca e apreensão em Natal, Parnamirim, Santana do Matos e Mossoró. De acordo com o MP, os desvios dos cofres do Idema aconteceram entre os anos de 2013 e 2014.

Fonte: G1

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