quinta-feira, janeiro 21, 2016

Universitária teria sido morta após se assustar com assalto, diz polícia

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Um assalto, um celular, um susto e uma morte. Esse pode ser o resumo do latrocínio ocorrido no final da tarde desta quarta-feira (20) que vitimou a universitária
Maria Karoline Álvares, de 19 anos, com um tiro no peito. A jovem teria sido morta após, durante um assalto, se assustar com o criminoso que puxara seu fone de ouvido quando ela caminhava tranquilamente com a irmã na Avenida Itapetinga, no bairro Potengi, na Zona Norte de Natal.

O crime ocorreu por volta das 17h, horário em que a equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recebeu a informação de um assassinato. Apenas sete horas depois do crime a equipe que investigava o crime chegou à residência de Cláudio Moura da Fonseca, 30.

Aproximadamente à meia noite ele foi preso no Golandim, bairro de São Gonçalo do Amarante, e acabou confessando ter sido o autor do disparo que matou a universitária. O preso também informou que a arma do crime teria sido um revólver 38.

No seu depoimento Cláudio, que já tem passagem pela polícia por roubo em Rio do Fogo (litoral norte), disse que atirou porque a vítima teve uma reação com o susto.

“Durante o assalto a vítima estava de fone de ouvido. Ele foi puxar o fone para pegar o celular dela e na ação a moça se assustou. Foi aí que ele disse que atirou”, afirmou a delegada Taís Aires, da DHPP, presente na coletiva de imprensa que ocorreu nesta manhã para divulgar as prisões.

O outro preso foi detido também em sua casa, no Pajuçara, na Zona Norte de Natal. Renato César Dias, 33, que cumpriu pena em São Paulo por assalto, teria dado suporte ao assassino de Karol, como a jovem era chamada.

No depoimento ele nega que soubesse que o colega cometeria um assalto ou tivesse matado alguém. Mas não é o que os investigadores pensam. Com uma motocicleta pertencente a sua companheira, Renato era o responsável por apoiar nas fugas, segundo o próprio comparsa informou aos investigadores.

“Eles são frios porque não mostraram arrependimento. Os parentes mesmos nos disseram que eles não mostraram remorso”, disse o delegado Hernani Leite, titular da Delegacia de Plantão da Zona Norte, que na tarde de ontem também participou das diligências.

Disk-denúncia foi fundamental

A Polícia Civil recebeu quatro informações dando conta do paradeiro dos assaltantes que mataram a universitária. Até que na quinta pista, disponibilizada pelo número 181 do Disk-Denúncia, se chegou até o atirador. Segundo o delegado Ben-Hur Medeiros, que também é titular da DHPP, a colaboração da população foi primordial.

“A denúncia da população foi muito importante”, comentou, dizendo também que as imagens de um sistema de segurança que flagrou a ação dos criminosos também foi fundamental para a identificação dos suspeitos.

Informações também estão chegando para a DHPP dando contas de que a dupla teria participação em outros assaltos em Natal, sobretudo na Zona Norte. A polícia também investiga denúncias de vítimas de assaltos na Zona Sul que reconheceram os suspeitos.

(Foto: Felipe Galdino/Portal noar)
Delegados deram nesta manhã detalhes sobre as prisões dos suspeitos (Foto: Felipe Galdino/Portal noar)

Fonte: Portal Noar

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