sexta-feira, setembro 04, 2015

Sete anos depois, empresário ainda quer receber R$ 2 milhões de comissão de Valdívia

Valdivia deixou o Palmeiras para voltar aos Emirados ÁrabesMais de sete anos se passaram desde o dia 27 de agosto de 2008, quando a JMB - do empresário Jorge Machado - assinou um contrato de prestação de serviço de
intermediação com o meia Valdívia. E até hoje o agente tem esperanças de receber 500 mil euros, referentes a metade do valor acordado na documentação de comissão por conta de sua ida ao Al-Ain, em 2008.

Em contato telefônico com a ESPN, Jorge Machado confirmou que jamais viu a cor do dinheiro. "Não me pagou, não", disse o agente, que está em férias na Itália e pediu para entrar em contato com seu escritório. Lá, informaram à reportagem que Valdívia ganhou a ação. Explica-se: existe um processo que corre na Justiça do Rio Grande do Sul desde 2012, por conta de suposto calote do chileno no empresário.

Na ocasião, Jorge Machado veio a público e detonou o meia. "O Valdivia é um safado, caloteiro, sem-vergonha. Mau pagador. Consegui tudo o que ele queria para jogar no Al-Ain, salário alto, ótimas condições, e não cumpriu com sua palavra e com o que está documentado. Ele tem de ser desmascarado", declarou então o agente. Meses depois, contudo, Machado se retratou, pediu desculpas ao atleta e afirmou que ia esperar o andamento da ação na Justiça para se pronunciar.

Atualmente, o processo teve ganhos de causa por parte de Valdívia nas instâncias gaúchas, apesar de ainda restar uma decisão do tribunal em Brasília.

Mesmo assim, Jorge Machado segue com esperanças de receber seu dinheiro. A prova disso é que em 8 de julho deste ano o empresário entrou com nova ação, agora na Justiça de São Paulo, com um protesto interruptivo de prescrição.

No processo, que corre na 9ª Vara Cível do Foro Central, Jorge Machado alega que não recebeu metade de um acordo de 1 milhão de euros, ou 500 mil euros - o que hoje daria mais de R$ 2 milhões. O agente diz que a discussão de uma parcela de 250 mil euros está em andamento na Justiça do Rio Grande do Sul, e por isso pede a interrupção da prescrição da inadimplida quarta parcela, de mesmo valor.

O curioso é que essa quarta parcela se refere ao quarto ano do contrato de Valdívia com o Al Ain, mas o jogador retornou ao Palmeiras após a terceira temporada no time árabe. Na ação, Machado diz que "a transferência do atleta para outro clube, percebendo a mesma remuneração, não eximiria o réu do pagamento das parcelas devidas, embora fosse possível renegociar seus vencimentos".

No último dia 20 de agosto, o juiz Rodrigo Galvão Medina pediu a notificação de Valdívia sobre o protesto. O chileno foi procurado pela reportagem, mas avisou que não vai comentar o assunto. O meia se transferiu recentemente para o Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: ESPN

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