segunda-feira, setembro 28, 2015

Greve na Uern já ultrapassa os quatro meses sem definição

Impasse tem prejudicado o funcionamento da UernA greve de docentes e servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) começou em 25 de maio deste ano, e já ultrapassa quatro longos meses. A paralisação é a maior da história da
instituição de ensino superior e segue sem definição.
No início da semana, o Governo do Estado desmarcou uma reunião com os grevistas, alegando 'falta de articulação'. A decisão do Governo revoltou membros da comunidade acadêmica que, através das redes sociais, criticaram a morosidade do Executivo em resolver o impasse.
Docentes e técnicos reivindicam um realinhamento salarial de 12,035%, além de uma extensa pauta que tange a melhorias estruturais na Universidade e realização de concurso público. A Associação dos Docentes da Uern (Aduern) divulgou na última semana um documento onde esmiúça os avanços conquistados durante o movimento paredista histórico.
A diretoria informou que apesar das dificuldades algumas pequenas vitórias já podem ser observadas. De acordo com os diretores, as obras de acessibilidade do Campus de Mossoró já estão sendo realizadas e a aquisição de transporte nos campi é outro ponto de reivindicação que tem avançado.
Outros pontos, em especial o realinhamento dos servidores, permanecem sem negociação. Assim como em várias demandas estruturais, o Governo afirma estar impossibilitado de enviar mais verbas por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estaria inviabilizando as negociações.

MANIFESTAÇÃO 
Diante da falta de negociação e de solução para a paralisação na Uern, estudantes de diversos cursos se reuniram na Reitoria da Universidade e fizeram uma 'descomemoração' simbólica à data, denunciando a postura do Governo do Estado, que se nega a encerrar o impasse.
"Os estudantes estão vendo que os professores estão lutando por uma pauta justa e não são culpados por essa situação. O Governo do Estado se comporta como se nada estivesse acontecendo e foge ao debate. Fizemos este ato para mostrar que não vamos sair dessa paralisação derrotados, sem melhorias para a Universidade", destacou a estudante de Pedagogia, Jéssica Marina.

Fonte: O Mossoroense

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