terça-feira, julho 14, 2015

Saldo negativo de empregos no RN é o maior dos últimos cinco anos

Saldo negativo entre janeiro e junho foi de quase 8 mil empregosO Rio Grande do Norte fechou o primeiro semestre com o maior déficit dos últimos cinco anos no saldo de empregos, que acumulou de janeiro a junho um saldo
negativo em 7.736 postos de trabalho formais. O saldo é resultado da diferença entre contratações e demissões com carteira assinada. O número é três vezes maior que o saldo do mesmo intervalo de 2013, quando o acumulado dos seis primeiros meses também foi negativo à época.

Na série histórica, o estado vinha registrando anualmente os primeiros semestres com uma quantidade maior de demissões do que de admissões, com exceção do ano de 2014, que registrou um saldo positivo de 2.146 vagas. Em 2011, o saldo do semestre ficou negativado em 613 vagas, enquanto, no ano seguinte, o número acentuou ainda mais, fechando em -781 postos de trabalho formais. Em 2013, o saldo negativo do semestre cresceu exponencialmente e chegou -2.499 vagas.

A análise do comportamento mercado de emprego formal no RN faz parte do Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural divulgada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. De acordo com os analistas responsáveis pelo estudo, esse desempenho ruim no saldo de empregos é efeito do cenário econômico atual de incerteza e redução do consumo e produção.


Arrecadação

Outro dado apresentado pelo Observatório é o crescimento de 7% da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2015, foram arrecadados R$ 2,1 bilhões, enquanto no mesmo intervalo de 2014, o tesouro estadual recolheu pouco mais de R$ 2 bilhões. “Em junho, o indicador de arrecadação de ICMS segue a preocupante tendência de maio. Embora os números sejam crescentes, eles não incorporam a inflação, caso em que a arrecadação real desse imposto, o mais relevante na composição das receitas próprias estaduais, seria negativa e insuficiente para dar ao governo capacidade de investimentos produtivos”, explica a analise.

Fonte: Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!