Maior goleador do clube nesta década, com 43 gols, Tardelli está de partida para o futebol chinês. É questão de tempo para que o
"Fiquei sabendo agora à noite, pelo meu empresário. Um deles está aqui em Belo Horizonte. Hoje vou ter uma conversa com ele. O Daniel (Nepomuceno) vai amanhã para São Paulo definir essa situação, que está ficando chata. Praticamente um mês batendo na tecla se sai ou se fica. Até pedi uma licença para o Levir e a diretoria, para ir a São Paulo definir essa situação. Incomoda o clube, o Levir, minha família", revelou o atacante, que já se enxerga fora do clube.
"É o que vou definir amanhã. Deve estar 70, 80 por cento certa a minha saída do Atlético. É esperar amanhã para definir a saída".
Se na primeira passagem pelo Atlético, que foi de janeiro de 2009 até março de 2011, o camisa 9 ficou muito mais marcado pelos gols do que pelos títulos, agora a situação foi bem diferente. Entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2015 foram quatro conquistas, sendo uma Copa Libertadores, uma Recopa, uma Copa do Brasil e um Campeonato Mineiro.
Gols foram apenas 37, pouco para quem havia marcado 73 vezes na passagem anterior, em período de tempo bastante semelhante. No entanto, Tardelli se mostrou um jogador muito mais maduro. Foi decisivo em todos os títulos conquistados pelo Atlético nesse período. Agora, perto dos 30 anos, o jogador quer novos desafios, além do ótimo salário.
"Acho muito difícil eu ficar no Atlético. Teve o exemplo do Ricardo Goulart, que não pensou duas vezes. Estou fazendo 30 anos e dificilmente vai aparecer uma proposta como essa. Peço a torcida que entenda minha parte. O carinho sempre foi dos dois lados e acredito que a maioria está comigo nesse momento"
Apesar de não ter a confirmação oficial, o ritual foi semelhante ao de quatro anos atrás, quando Diego Tardelli foi até a sala de imprensa da Cidade do Galo para se despedir dos torcedores. E assim como da outra vez, o jogador falou em voltar para o Atlético. O desejo é encerrar a carreira no clube alvinegro, já que o atacante não se imagina defendendo outro clube brasileiro.
"Com certeza quero voltar. E sou novo ainda. Com 30 anos, contrato de três ou quatro anos, com 33, 34 anos... Não me vejo no Brasil jogando em outro clube que não seja o Atlético. Sempre demonstrei isso. Quando estava no Qatar, minha prioridade era o Atlético".
Fonte: Uol
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