terça-feira, outubro 21, 2014

Para delegado, marceneiro suspeito de matar quatro em SP é 'serial killer'

Segundo delegado, Silvio Francisco de Carvalho é assassino em série (Foto: Reprodução/Polícia Civil)O delegado que investiga uma das quatro mortes atribuídas ao marceneiro Silvio Francisco de Carvalho, de 42 anos, preso na segunda-feira (20) na Zona Sul de
São Paulo, acredita que o homem é um “serial killer”. Segundo Mário Rui Aidar, da delegacia de homicídios de Carapicuíba, na região metropolitana, o marceneiro é “oco por dentro”.
“Ele faz, sabe o que está fazendo e sabe que é errado. Posso te dizer que ele é um criminoso serial, um ‘serial killer’”, disse, referindo à expressão em inglês que significa assassino em série. “Toda e qualquer pessoa que passasse na frente dele, ele ia matar, se ele tivesse vontade de matar, ele ia matar. Ele tem ausência de sentimento, é oco por dentro”, disse Aidar ao G1 na manhã desta terça-feira (21).
O policial é responsável pela investigação de um assassinato, o de Jaqueline de Oliveira, mas disse que Carvalho pode ter cometido outros três homicídios. “Tem a Jaqueline, duas meninas em São Paulo e por fim o homicídio da Maria Regina, em Ribeirão Pires”, contou.
Segundo o delegado, o criminoso confessou ter matado duas das vítimas por esganadura, e ter esquartejado uma delas. “Ela [Jaqueline] disse que não voltaria com ele, mas ele queria reatar. Ela estava deitada em um colchão no chão de um cômodo na casa em que ele residia. Ela estava mexendo no celular e ele veio no impulso e deu um chute na costela dela. Aí ele montou sobre ela e a esganou com as mãos”, relatou.
O corpo de Jaqueline foi encontrado no quintal dessa residência, na Zona Norte de São Paulo. Segundo o delegado, Carvalho disse ainda que cortou os braços e as pernas da vítima, os colocou em sacos plásticos, abriu um buraco no quintal e lá escondeu o corpo esquartejado.
Idosa
O delegado Mário Aidar contou ainda que Carvalho detalhou uma segunda morte, a de Maria Regina dos Santos, de 66 anos. “Ele estava se correspondendo com ela desde o dia da morte da Jacqueline, e começou a encontrar aquela senhora, que estava o ajudando financeiramente. Ele a matou porque ela não tinha mais dinheiro, não queria mais dar dinheiro”, disse.
Segundo Aidar, o crime foi realizado da mesma forma. “Foi igual, só não esquartejou. Esse crime foi registrado como latrocínio, porque ele levou uma série de objetos dela”, completou. O caso é investigado em uma delegacia de Ribeirão Pires.
As outras duas vítimas, ainda segundo Aidar, são investigadas no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo.

Fonte: G1

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