segunda-feira, outubro 13, 2014

Evo Morales se reelege na Bolívia, segundo pesquisas de boca de urna

O presidente boliviano Evo Morales tenta a reeleição neste domingo (12)O presidente da Bolívia, Evo Morales, deve se reeleger para um terceiro mandato para o período 2015-2020 com um apoio nas urnas
de entre 59,5% e 61%, segundo as pesquisas de boca de urna e uma apuração rápida divulgadas neste domingo (12) pelos meios de comunicação locais.

As pesquisas, que dão ao empresário conservador Samuel Doria Medina entre 24 e 25,3%, foram divulgadas às 20h (horário local, 21h em Brasília), já que a legislação eleitoral impede a publicação de porcentagens antes desta hora.

Segundo a amostragem por apuração rápida do Ipsos para o canal de televisão "ATB", Morales teria alcançado um apoio nas urnas de 59,5%, enquanto seu opositor melhor situado na votação teria conseguido 25,3%, e o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), 9,6%.

As pesquisas de boca de urna divulgadas pelos canais privados "Red Uno" e "Unitel" concordaram em dar ao atual presidente 61% dos votos, a Doria Medina, 24% e a Quiroga, 9%. Os outros dois candidatos, o ex-prefeito de La Paz Juan del Granado e o líder indígena Fernando Vargas, teriam conseguido entre 2,7% e 3% de apoio, segundo as pesquisas.

Além disso, as pesquisas dão a Morales pela primeira vez na história a vitória no departamento (estado) oriental de Santa Cruz, uma região tradicionalmente opositora e em anos anteriores, de marcada tendência autonomista.

O presidente, sempre com base nas primeiras pesquisas, teria sido o candidato mais votado nesse departamento, com uma média de 49%. Na Bolívia, historicamente, os resultados das pesquisas de boca de urna e por contagem rápida batem com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral após a apuração oficial.

O órgão anunciou que espera contar com resultados de 70% das urnas por volta de meia-noite (1h de segunda-feira em Brasília). Evo Morales chegou à Presidência da Bolívia em 2005 com 54% dos votos e revalidou o cargo no pleito de 2009, quando teve 64% dos votos.

Fonte: Uol

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