segunda-feira, setembro 22, 2014

Polícia Federal investiga roubo do avião de candidata ao governo do MT

Em coletiva concedida neste domingo, ao lado do candidato a senador Rui Prado (PSD), Janete Riva disse que está apreensiva em ter notícias do piloto e copiloto. Foto: Divulgação A Polícia Federal entrou no caso do roubo do avião da candidata ao governo do Mato Grosso, Janete Riva (PSD). Além dos federais, as polícias Civil e pelo Grupo Especial
de Fronteira (Gefron) também atuam nas investigações do crime que aconteceu a 24 horas e ainda não tem muitas pistas.

A única pista da Polícia Civil é que foram vistas duas caminhonetes (uma preta e outra branca) próximo do aeroporto de Pontes e Lacerda (MT) minutos antes do crime. Esses veículos teriam dado cobertura aos sequestradores.

Os investigadores trabalham com a hipótese de a aeronave ter sido levada para o tráfico de drogas na Bolívia, já que o local faz fronteira com o país vizinho.

A aeronave King Air, modelo C90GTI, de 2006, prefixo ATY, de propriedade de Janete Riva, foi sequestrada por volta das 12h30 de sábado e ainda não há notícias sobre sua localização. A candidata Janete Riva disse que não tinha dinheiro na aeronave, mas apenas pertences pessoais dela e do candidato a senado, Rui Prado (PSD).

Ainda não há sinal do piloto e o copiloto do avião, Evandro Rodrigues de Abreu e Rodrigo Frais Agnelli, que continuam desaparecidos. Em coletiva concedida neste domingo, ao lado do candidato a senador Rui Prado, Janete Riva, visivelmente abatida e nervosa com a situação, disse que está apreensiva em ter notícias do piloto e copiloto. O piloto tem dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de 10, e o copiloto é pai de um bebê de 40 dias.

Já a aeronave tem seguro, portanto isso não estaria preocupando a família Riva, que contava com dois aviões para tocar as candidaturas de Janete Riva e da filha dela, Janaína Riva, candidata a deputada estadual, também pelo PSD.

“A aeronave tem seguro e não nos preocupa. O nosso sentimento de dor é pelos dois pilotos que estão sequestrados. Conhecemos o Evandro há mais de 20 anos, e o Rodrigo trabalha conosco há mais de um ano. O que conforta, neste momento, é saber que nesses tipos de sequestros, os pilotos são liberados em média de três dias depois. Se nós, que somos amigos, ficamos baqueados dessa forma, imagine como estão as famílias”, disse Janete.

Fonte: Terra

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