domingo, agosto 31, 2014

Dilma diz que pretende 'discutir propostas' e não comenta pesquisa

Dilma, com o vice Michel Temer, em ato político em São José do Rio Preto  (Foto: Marcos Lavezo/G1 Rio Preto)A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado (30), durante entrevista após ato político em Jales (SP), que vai "discutir propostas" ao
ser indagada sobre se "atacará diretamente" a candidata do PSB, Marina Silva, no próximo debate na televisão.
Ela não quis comentar a pesquisa Datafolha (*) divulgada nesta sexta (29), que mostrou ascensão da adversária e apontou empate entre as duas, ambas com 34% das intenções de voto – na simulação de segundo turno, Marina tem 50% e Dilma, 40%.
"Pretendo discutir as minhas propostas e, se isso criar algo entre candidatos, é decorrência. Quero apresentar as propostas. Durante as manifestações de julho, definimos pactos, de melhorar a educação, a saúde, esse pacto é de futuro e não podemos deixar de discutir", disse a presidente.

A candidata criticou durante o ato o que chamou de "propostas de um candidato para diminuir a importância da Petrobras, do pré-sal e dos bancos públicos".
Sem citar nomes, a presidente defendeu a estatal e afirmou que os recursos obtidos com a extração do óleo do pré-sal garantirão mais investimentos na saúde e na educação nos próximos anos.

"A questão sobre a redução da importância  da explocação do petróleo, é gravissima essa proposta. A Petrobras é uma conquista dos trabalhadores do país, do povo, é um orgulho, é a maior empresa do Brasil e da América Latina. No Brasil, isso vai significar nos próximos anos que o Brasil vai exportar petróleo.Com isso, vamos ter uma grande fonte de riqueza", afirmou.
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Dilma também defendeu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Para ela, o candidato que diminuir a importância dos bancos "terá de explicar" como se darão os investimentos em programas do governo, como o Minha Casa, Minha Vida.

"Acho gravÍssimo isso, diminuir a importância dos bancos. Afeta o futuro do Brasil, porque não estamos discutindo o hoje, mas sim os próximos 35 anos. Tenho clareza sobre o que representa a Petrobras e os bancos para o Brasil. Se o candidato diminuir a importância dos bancos, terá de rever os investimentos no Minha Casa, Minha Vida, em investimentos na agricultura e em outros setores".

(*) O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.

Fonte: G1

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