domingo, julho 20, 2014

RN tem 550 servidores da educação fora do trabalho

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O Diário Oficial do Estado (DOE) traz a lista dos 550 servidores da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC) que poderão enfrentar processo para demissão
por abandono de emprego. Os servidores têm um prazo de oito dias para se apresentar à Seec. Isso porque a Seec desconhece o paradeiro desses funcionários, ou seja, não sabe se estão trabalhando e em que unidade da Educação eles estão lotados. A maioria, não localizada pelo Censo da rede, é composta por professores que deveriam estar em sala de aula.
A informação foi oficializada pela secretária Betânia Ramalho, que porte agir com rigor para acabar com esse descaso. O gasto anual com salários e encargos sociais dos denominados ‘fantasmas da educação’ chegaria a quase R$ 3 milhões.
Os servidores foram listados em portaria conjunta da Seec e da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH) publicada no Diário Oficial do RN da última quarta-feira, 16,  e têm o prazo de oito dias, contados a partir da publicação do edital, para comprovarem o local de desempenho de suas atividades funcionais.   
“Quem não comparecer à Seec para confirmar onde está trabalhando, será demitido por abandono de emprego, conforme prevê a lei. Todos precisam trazer declaração do diretor da unidade onde estão lotados e será feita uma investigação”, destacou a secretária. Atualmente, 250 servidores já estão em processo de demissão por abandono, de acordo com a secretária.
A Seec possui 27 mil servidores, constituindo-se na maior secretaria de estado. Do total de servidores, 11 mil professores, somados efetivos e os temporários.
Betânia afirma que, quando a atual gestão assumiu, em 2011, o controle de presença era feita manualmente, passado dessa forma para a folha de pagamento. “Essa foi uma das principais dificuldades. Não era possível fazer o controle”, afirma.
Somente em 2012, com a implantação do Sistema de Acompanhamento e Gerenciamento de Pessoal (SAGEP), o trabalho passou a ser digital.

Reprodução cidade News Itaú via Defato

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