terça-feira, junho 03, 2014

Quase 30 pessoas ficam feridas por estilhaços de tiros em funeral de PM

Enterro do sargento aconteceu na cidade de Nova Cruz, onde 28 pessoas ficaram feridas por estilhaços (Foto: Luclecio Lima/Portal NCO )Quase 30 pessoas ficaram feridas por estilhaços de tiros disparados como honras militares durante o funeral de um sargento da PM no município de Nova Cruz, na região
Agreste do Rio Grande do Norte. Segundo o major Genilton Tavares, comandante do 8º Batalhão da PM, o incidente aconteceu da manhã desta segunda-feira (2) e 28 pessoas foram socorridas ao hospital - a maioria com ferimentos nos braços, pernas e barriga. Nenhuma delas, ainda de acordo com o oficial, corre risco de morte.
Ao G1, o major Tavares disse que os tiros foram disparos no chão, calçado com paralelepípedos, fazendo com que estilhaços de pedras saltassem sobre dezenas de pessoas que acompanhavam a cerimônia numa praça da cidade, onde estava sendo realizado o funeral do sargento José Albenísio de Lima. O policial morreu no início da semana após sofrer um infarto. 
"Instauramos um inquérito para apurar o ocorrido. A investigação desse episódio ficará a cargo do capitão Luiz Carlos de Oliveira, da PM de Canguaretama. Precisamos ainda entender o que aconteceu e como essas pessoas ficaram feridas", acrescentou o major.
O hospital do município registrou 28 entradas de pacientes feridos durante o enterro, sendo três deles policiais militares. Tavares explicou que neste tipo de solenidade são usados armamentos de festim. "Usamos festim, que é um tipo de armamento simbólico, que não fere ninguém. O mais provável é que o sopro dos tiros tenha espalhado as pedras e atingido as pessoas", disse.
O comandante falou ainda que a Polícia Civil também deve abrir uma investigação sobre o caso. "Teremos a nossa investigação e a Civil também deve realizar a sua, uma vez que várias pessoas foram feridas. Vamos tentar entender o que realmente aconteceu aqui", disse Tavares.
Todos os feridos foram atendidos pelo hospital local e liberados após receberem atendimento médico.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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